Redes investem na expansão de unidades com parcerias, entregas digitais e investimento em tecnologia e na experiência do consumidor

Nos últimos anos, o conceito de mobilidade vem sofrendo transformações intensas. O surgimento e a popularização de serviços que simplificam o deslocamento dentro das cidades e as mudanças no comportamento do consumidor que, hoje, busca mais por soluções para sua jornada de consumo do que, necessariamente, por produtos, levaram setores como o automobilístico a olhar para um futuro no qual o carro pode não estar mais no centro de sua estratégia e as ofertas precisam se multiplicar para um consumidor exigente e volátil. O clima de renovação respinga em outros mercados que orbitam esse ecossistema. Nos últimos meses, por exemplo, grandes redes de postos de combustíveis anunciaram movimentações em suas redes de conveniência, que têm ganhado mais espaço dentro da estratégia.

Mexicana Femsa, dona da rede Oxxo, comprou 50% da Raízen Conveniências, dona da Shell Select

 

No começo deste ano, a Ipiranga anunciou que faria testes com seu modelo de conveniência, a marca am/pm, fora dos postos de combustível. A companhia possui mais de duas mil lojas no País e é a terceira maior rede de franquia brasileira, atrás apenas de O Boticário e McDonald’s, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). De acordo com Marcello Farrel, diretor da am/pm, a ação é parte da ampliação dos negócios da marca e pretende integrar a conveniência a novos momentos de consumo do usuário. “Esse movimento de expansão coloca a nossa oferta de conveniência em outro patamar diante do varejo de mobilidade, além de ser um vetor de crescimento do negócio”, afirma o executivo.

Com rebranding, BR Distribuidora quer melhorar experiência do usuário nas lojas BR Mania

Já em março, foi a vez de a BR Distribuidora apresentar uma reformulação de sua marca. Desenvolvido pela consultoria de branding e design GAD’, o projeto promete ser a mudança mais significativa na imagem dos postos e lojas de conveniência em 22 anos.

O principal objetivo da ação é melhorar a experiência do usuário em todos os seus pontos de contato com a marca.

Nas unidades BR Mania, a companhia pretende promover um redesenho da circulação interna, sinalização, uniformes e até das embalagens.

Um pouco antes, em agosto de 2019, a mexicana Femsa Comércio anunciou a compra de 50% das ações da Raízen Conveniências, divisão da joint venture formada pela Shell e a Cosan. O acordo foi avaliado em R$ 1,12 bilhão. Para além de alavancar a estratégia das lojas de conveniência Shell Select, o movimento foi o primeiro passo para o início das operações da rede de lojas de proximidade Oxxo no Brasil, o que ainda não tem data para acontecer. Com mais de 18 mil unidades em seu país de origem, a bandeira disputará o mercado de consumo rápido com bandeiras como Minuto Pão de Açúcar, Mini Mercado Extra e Carrefour Express.

Na ocasião, a Raízen afirmou que o aumento de 12% no faturamento da rede Shell Select havia sido um dos fatores que impulsionaram a expansão das operações da empresa e que a joint venture traria maior capacidade de crescimento para a marca. Não à toa, a empresa buscou um parceiro que tivesse expertise no mercado varejista. Os detalhes de como a operação se dará no Brasil ainda não foram divulgados.

Fonte: Meio & Mensagem

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LOJAS DE CONVENIÊNCIA ADEREM AO DELIVERY

Por serem classificados como essenciais para a sociedade, os postos de combustíveis e serviços seguem funcionando normalmente durante a pandemia de Covid-19 no Brasil.

Porém, com menos pessoas circulando nas ruas e muitos profissionais trabalhando em home office, esses estabelecimentos registraram queda nas vendas de produtos tradicionais.

Diante de um quadro de crise, no entanto, empresários buscam se reinventar para diminuir o impacto, seja por meio de delivery nas lojas de conveniência ou na oferta de serviços diferenciados. Exemplo disso são os postos de bandeira Ale, quarta maior distribuidora de combustíveis do País.

Proprietário de quatro postos Ale em Minas Gerais, o empresário Carlos Eduardo Campolina avalia que o momento exige criatividade e conexão com os clientes para os pequenos empreendedores conseguirem mitigar os efeitos da crise. “A chave é descobrir quais são as novas necessidades que surgem em tempos de coronavírus”, declara.

Pensando nisso, ele implementou o serviço de delivery nas lojas de conveniências de três postos. “Já que o isolamento social impede as pessoas de virem até o nosso negócio, a solução é irmos até elas. Na loja do bairro Betânia, região Oeste de Belo Horizonte, por exemplo, conseguimos dobrar o faturamento com a implantação do delivery”, comenta.

Entre os produtos que fazem sucesso com a clientela, ele destaca o famoso pão de queijo caseiro comercializado na loja.

Leopoldo Santos, da rede de postos Natureza, em São Luís (MA), é outro revendedor Ale que viu na implantação do delivery uma oportunidade para driblar a crise. “Nós já estávamos estudando a possibilidade de entrega nas nossas lojas de conveniência e, com a crise, decidimos acelerar esse processo”, detalha. “Está sendo um sucesso; as nossas conveniências estão vendendo mais agora do que vendemos em janeiro, por exemplo”, complementa.

Mesmo sem a opção de entrega, lojas de conveniência têm demonstrado grande potencial na rentabilização dos postos de combustíveis e serviços. O revendedor Marcos Grilo, de Sorocaba (SP), é um exemplo. Ele diz que, apesar de não ter implantado o delivery nos negócios, a loja de conveniência está faturando mais neste período.

“Pessoas do bairro estão preferindo consumir na loja de conveniência, onde conseguem encontrar produtos variados em um só lugar”, destaca.

Segundo o presidente da Ale, Fulvius Tomelin, apesar da baixa no movimento, um posto tem agora a oportunidade de se consolidar como varejo de bairro para alcançar as pessoas que estão procurando evitar grandes centros comerciais. “Este é o momento para os revendedores posicionarem seus negócios como canal mais próximo da comunidade, que consegue entregar de forma rápida e está presente no dia a dia das pessoas”, pontua.

“Essa crise pode ser o agente de transformação digital das empresas, pois está nos estimulando a reinventar nossos negócios e nos adaptarmos a uma nova realidade”, complementa o diretor de Marketing e Varejo da Ale, Diego Pires. A valorização das lojas de conveniência é uma tendência.

“Atualmente, apenas 19% dos postos no Brasil possuem lojas de conveniência, enquanto no Uruguai, por exemplo, esse índice é de quase 90%. Acreditamos que é muito importante que os donos de postos se atentem para o potencial de negócios que pode ser gerado por uma loja”, ressalta.

Fluxo de caixa – Fulvius Tomelin também destaca a importância da gestão do fluxo de caixa neste momento de crise para minimizar os impactos financeiros nos negócios. “Mais que nunca, é preciso estar atento aos gastos e fazer uma revisão do orçamento”, argumenta.

O revendedor Carlos Eduardo Campolina relata ter adotado estratégias para reduzir os custos internos. Entre as principais medidas, o empresário destaca a renegociação de valores com fornecedores para não impactar tanto as finanças neste período.

Fizemos cortes estratégicos no orçamento, pedimos a revisão de aluguel e de outros valores, como do sistema utilizado na nossa gestão interna e do serviço de contabilidade”, explica. “Estamos buscando alternativas para nos adaptarmos, com foco principal na manutenção dos empregos”, complementa Campolina.

Neste período, a Ale reforçou a comunicação com seus revendedores e realiza videoconferências com a equipe e os donos de postos. “O que mais gostamos de fazer é estar em campo e visitar nossos revendedores pessoalmente; se isso não está sendo possível agora, estamos mantendo o diálogo virtualmente”, avalia o diretor comercial da companhia, Renato Rocha.

Ainda há muitos caminhos que podem ser seguidos para sair desta crise e nós estamos empenhados para ajudar nossos revendedores nesse processo de retomada das atividades”, declara.

Fonte: Diário do Comercio

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