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Diesel S10 cada vez melhor

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Com comercialização obrigatória a partir de janeiro de 2013, o diesel S10 começa a chegar aos postos, trazendo oportunidades de negócios para a revenda, mas também demandando cuidados especialíssimos. E, você, já conhece este novo produto?
O “S” vem de enxofre e o número 10 sinaliza a quantidade desse elemento no combustível. Ou seja, o novo diesel contém 10 partes por Milão de enxofre, uma mudança radical se comparado ao diesel utilizado nas regiões interioranas atualmente, o S1800, com 1.800 partes por milhão de enxofre. Trata-se de um combustível de última geração, já vendido na Europa e fundamental para reduzir a emissão de material particulado e NOx. Estima-se que, quando utilizado nos veículos novos, há uma redução de 10% a 15% na emissão de material particulado. A introdução do S10 decorre da antecipação da fase P7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com o objetivo de reduzir as emissões veiculares. O S10 possuí número de cetano de 48 acima, portanto dos 42 do S500/1800 e dos 46 do S50. Isso garante melhor partida a frio e redução de fumaça branca, por exemplo. O novo diesel traz também benefícios relacionados à proteção do motor, com relação ao desgaste e à formação de depósito. O período de troca de lubrificantes pode ainda ser um pouco mais estendido. Suas características técnicas estão definidas na Resolução ANP 65/2011.
Todos os veículos a diesel podem rodar com o S10, velhos ou novos. Entretanto, aqueles com o novo motor Euro 5 deverão abastecer com S10. Além disso, os ganhos de eficiência e os benefícios ambientais somente são alcançados quando o S10 é utilizado nos motores novos. Repetindo para não deixar dúvidas: os veículos com motor Euro 5 devem ser abastecidos com S10. Se o consumidor insistir, recuse a venda ou exija a assinatura de um termo de responsabilidade, no qual o proprietário do veículo reconhece que foi orientado pelo posto, mas mesmo assim quis abastecer com combustível diferente do especificado, assumindo assim qualquer ônus por eventuais defeitos apresentados pelo veículo.
O S10 requer tanques, filtros e bombas segregados. Quem já se adaptou para a chegada do S50, precisa apenas substituir esse produto pelo novo diesel. Aqueles que não vendiam o S50 devem segregar um tanque, uma bomba e um sistema de filtragem, além de realizar uma cuidadosa limpeza antes de receber o produto. A Resolução ANP n 63/2011 determina ainda a obrigação de todos os revendedores varejistas que comercializam óleo diesel de afixar em cada bomba abastecedora de diesel um adesivo plástico colorido, com um alerta aos proprietários de veículos novos da fase P7 do Proconve.
Sim. O frasco para guardar a amostra-testemunha de S10 deve ser segregado, ou seja, não pode ser utilizado para nenhum outro produto, sob o risco de contaminar a amostra e invalidá-la. Além disso, o saca-amostra (ou qualquer outro recipiente para coletar a amostra no caminhão) também deverá ser exclusivo do novo diesel.
Os testes ainda estão em fase de conclusão, mas, a princípio, tudo indica que será imprescindível separar um compartimento para transportar o S10, pois tanto a gasolina como os demais tipos de diesel possuem teor de enxofre elevado, o que pode contaminar o S10. Até é possível carregar um produto seguido do outro, desde que o caminhão seja colocado em uma região inclinada, garantindo que todo o produto escorra para a válvula de saída. De qualquer forma, antes de carregar com S10, é fundamental se certificar de que o compartimento está limpo e isento de resíduos e água.
Não. O S50 não será mais comercializado a partir de janeiro de 2013. No lugar dele, os postos irão receber S10.
Além do S10, também serão comercializados o S500 (diesel metropolitano), o S1800 (diesel interiorano) e o diesel marítimo, que não contém biodiesel. A partir de 2014, no entanto, todo diesel S1800 será substituído pelo S500.
Assim como o S50, o S10 tem uma coloração levemente amarelada, quase transparente. O diesel S500, desde 1° de julho, recebe o corante vermelho, por determinação da Resolução ANP n° 65/2011. Já o S1800 tem cor amarela, ou levemente marrom ou alaranjado, em decorrência da adição de biodiesel. Na prática, a diferenciação visual do S10, do S1800 e do diesel marítimo não é possível.
A principal recomendação é que se descarregue primeiro o diesel de baixo teor de enxofre, evitando assim que qualquer contaminação do mangote seja transferida para o seu tanque. Em decorrência do processo para redução do enxofre, o S10 possuí também uma baixa condutividade elétrica, sendo suscetível, portanto, ao acúmulo de cargas elétricas durante algumas operações, como bombeio ou filtragem. Para evitar acidentes, é fundamental o aterramento de tanques e caminhões-tanques.
De forma semelhante ao que acontece quando há alteração no teor de anidro de gasolina, a ANP deve adotar um período de tolerância entre o esgotamento do S50 e a chegada do S10. Após esse intervalo, no entanto, não se sabe o que vai acontecer. Os testes preliminares indicam grande possibilidade de aumento no teor de enxofre ao longo da cadeia, ou seja, desde a saída da refinaria até o bico do posto. Entretanto, até o momento nenhuma flexibilização foi anunciada pela ANP. Independentemente de qualquer mudança, é importante ficar atento na hora da fiscalização aos materiais utilizados pelo fiscal. Não permita, por exemplo, que seja usado qualquer equipamento/ coletor que tenha recebido anteriormente diesel S500/S1800 ou gasolina, pois ambos têm alto teor de enxofre. Se for imprescindível utilizá-lo, lembre-se de “lavar” várias vezes o recipiente com o diesel S10.
A princípio, não. Entretanto, a ANP não recomenda que qualquer diesel misturado ao biodiesel, caso dos produtos vendidos nos postos, fique mais de 30 dais armazenado. Por isso, o conselho é não trabalhar com estoques elevados e analisar periodicamente o produto, para detectar se há turbidez, por exemplo. Caso detecte qualquer alteração, contate imediatamente sua distribuidora e interdite a bomba.
Esse é um assunto que começa a ser debatido nos Estados Unidos, que utilizam o S15 desde 2006. Existem estudos em andamento por lá para detectar as causas da rápida e severa corrosão que tem sido observada nos sistemas de tancagem e distribuição desse tipo de diesel desde 2007. Os resultados preliminares apontam que a presença de ácido acético, produzido por atividade microbiana, é a principal causa da acentuada corrosão. Tais micro-organismos conseguem se reproduzir na presença de água, oxigênio e um material orgânico, que, no caso dos Estados Unidos, especula-se que seja o etanol, devido a contaminações cruzadas com o biocombustível.
A estatal tem sido enfática ao afirmar que não. Isso porque parte do combustível utilizado no Brasil é importado e o produto que se compra lá fora é o S10, ou seja, não há S5 ou S7 à venda. Além disso, a Petrobrás alega que já está fazendo um esforço enorme para adaptar suas refinarias à produção de um diesel com 10 ppm. Qualquer teor abaixo disso certamente produziria estresse no sistema e aumentaria o número de paradas para manutenção, exigindo mais importação.
Sim. A presença de água cria o ambiente perfeito para proliferação microbiana, especialmente na presença do biodiesel (material orgânico), e abre espaço para a formação das chamadas “borras”, que entopem filtros e bicos injetores e se acumulam no fundo dos tanques. Por isso, é importante drenar diariamente os tanques. A Petrobrás chama atenção ainda para a necessidade de manter limpos os compartimentos dos bocais de abastecimentos dos tanques de armazenamento, proteger o respiro dos tanques, substituir periodicamente os elementos do filtro-prensa e drenar diariamente a água do filtro coalescedor.
Trata-se do Agente redutor líquido de óxidos de nitrogênio (NOx) Automotivo e atua nos catalisadores dos veículos novos. É uma solução não inflamável, não tóxica, não perigosa, não explosiva, não nociva ao meio ambiente. Ele é demandado nos veículos que utilizam o Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR, na sigla em inglês), basicamente caminhões e ônibus. Se esses veículos não usarem o ARLA-32, haverá elevação nas emissões de NOx e o sistema de monitoramento do motor irá reduzir gradualmente a sua potência.
Sim. Evitar incidência de luz solar direta sobre o produto; nunca reutilizar embalagem para Arla-32; lembrar que produto não é compatível com aço carbono, só aceita plástico (sem aditivo) ou aço inoxidável. Além disso, o produto tem validade de seis meses a um ano, a depender do fornecedor.
Não. O ARLA-32 deve ser abastecido em tanque próprio, separado ao do diesel. Para evitar erros na hora do abastecimento, os bicos e bocais do S10 e do ARLA-32 possuem diâmetros diferentes. Mas, como seguro morreu de velho, não se esqueça de enfatizar esse ponto junto à sua equipe. Afinal, o erro pode comprometer o catalisador, que não sai por menos de R$10 mil.
 
Fonte: Revista Combustíveis e Conveniência – n° 111

Registro de Análise de Qualidade é Obrigatório.

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O Boletim de Conformidade é o documento onde a distribuidora discrimina as características e os resultados das análises de produto realizados pela mesma. Já o Registro de Análise de Qualidade é o formulário que DEVE SER PREENCHIDO PELO REVENDEDOR com as informações enviadas pela distribuidora, ou com os resultados das análises de qualidade dos produtos realizadas pelo próprio revendedor, e não pela distribuidora.
A Resolução nº 9/2007 exige que, tanto o Boletim de Conformidade que a companhia fornece, quanto o Registro de Análise de Qualidade preenchido pelo revendedor, devam ser guardados no posto durante seis meses. A lei também prevê ação fiscalizatória e penalidades para a ausência destes documentos.
Por outro lado, a coleta da Amostra Testemunha é importantíssima e deve ser realizada no momento do recebimento do combustível já testado e aprovado pelo revendedor no posto. Ela deve ser acondicionada em frasco apropriado e guardada em local ventilado e sem incidência de luz. É recomendável guardar as amostras testemunhas dos últimos três descarregamentos. Esse procedimento também deve ser realizado mesmo quando o combustível é transportado pelo revendedor da base até o posto, por meio de transporte próprio.
É importante que os revendedores procedam corretamente e valorizem essas poderosas ferramentas de defesa que têm à disposição, pois se for encontrada qualquer irregularidade nos combustíveis vendidos no posto, os revendedores poderão se defender da responsabilidade atribuída a eles sobre a qualidade dos combustíveis recebidos da distribuidora. Caso contrário, ficarão expostos à autuação que prevê desde multa até a cassação da Inscrição Estadual do estabelecimento (Lei nº 11.929, de 12 de abril de 2005).
 
 
SUPORTE – assessoria empresarial para postos
CLÁUDIO DIAS
Fone: (62) 3546-0100 – Fax (62) 3546-0106 – Cel. (62) 8143-3450
Rua 86, nº. 253 – Setor Sul
CEP 74083-330. Goiânia-GO.
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Procedimentos de Operação em Postos de Combustível (NBR15594-1)

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ABNT NBR 15594-1:2008 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS (TRANSCRIÇÃO PARCIAL)
5. OPERAÇÃO DE ABASTECIMENTO
5.1 Abastecimento de Veículos Automotores
A operação de abastecimento somente deve ser iniciada quando:
a)- Não houver fonte de ignição na área de abastecimento e as instalações/equipamentos elétricos estiverem em conformidade com a ABNT NBR 14639;
b)- O motor do veículo estiver desligado;
c)- Não existir pessoas fumando;
d)- O atendente confirmar com o motorista o combustível a ser abastecido no veículo;
e)- O mostrador mecânico ou display da unidade abastecedora estiver totalmente zerado.
Nota: Para iniciar o abastecimento, deve-se posicionar o veículo de forma conveniente para o abastecimento, evitando-se que a mangueira permaneça transpassada por baixo do veículo, inclusive quando o veículo possuir dois ou mais bocais de abastecimento. O atendente deve:
a)- Acionar manualmente os teclados da unidade abastecedora eletrônica, nunca utilizando canetas ou outros objetos;
b)- Retirar do suporte da unidade abastecedora o bico de abastecimento, posicionando a ponteira do bico para cima;
c)- Operar manualmente a alavanca de acionamento da unidade abastecedora mecânica, nunca utilizando o bico de abastecimento ou outros objetos;
d)- Manter a mangueira estendida, evitando a formação de pequenos laços, não tracionando-a nem torcendo-a excessivamente; e
e)- Inserir o bico de abastecimento no bocal do tanque do veículo.
Durante o abastecimento, o atendente deve:
a)- Manter o contato entre o bico de abastecimento e o bocal do tanque do veículo até que o abastecimento seja concluído;
b)- Permanecer na área de abastecimento, podendo realizar outras tarefas inerentes à atividade, quando o abastecimento for efetuado por meio de bico automático;
c)- Operar de maneira contínua quando o abastecimento, for efetuado por meio de bico simples, sendo proibida a utilização de qualquer tipo de objeto para travamento do gatilho e não podendo realizar outras tarefas inerentes à atividade; e
d)- Interromper imediatamente a operação, em caso de derramamentos, iniciando prontamente a remoção do produto derramado,utilizando material absorvente, conforme Seção 13, que deve ser manuseado e armazenado conforme Seção 12.
Após o abastecimento, o atendente deve:
a)- Destravar o bico automático de abastecimento, caso ainda esteja acionado;
b)- Retirar o bico de abastecimento do bocal do veículo, mantendo a ponteira do bico para cima;
c)- Desligar a unidade abastecedora recolocando o bico de abastecimento no suporte da unidade, e
d)- Em caso de anormalidade constatada no abastecimento, o responsável pelo posto revendedor veicular deve ser imediatamente comunicado, devendo ser os equipamentos inspecionados conforme ABNT NBR 15594-3.
Cartilha do Posto Revendedor de Combustíveis 18
5.2 Abastecimento de Motocicletas, Triciclos ou Similares
O abastecimento de motocicletas, triciclos, bicicletas motorizadas ou outros veículos de pequeno porte deve ser feito conforme 5.1, no que couber, devendo ainda ser realizado:
a)- Sem pessoas sentadas no veículo;
b)- Cuidadosamente e com vazão lenta da unidade abastecedora, diretamente no tanque do veículo, sem o auxílio de funil ou outro recipiente auxiliar; e
c)- Mantendo o contato entre o bico e o bocal durante o abastecimento.
 
5.3 Abastecimento de Recipientes de Combustíveis
– Os recipientes de combustíveis devem ser rígidos, metálicos ou não metálicos, devidamente certificados e fabricados para este fim, permitindo o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento para os recipientes metálicos. Os recipientes não metálicos devem ter capacidade máxima de 50 L e atender aos regulamentos municipais, estaduais ou federais aplicáveis. O abastecimento desses recipientes deve ser feito conforme 5.1, no que couber. Os recipientes devem ser abastecidos até 95% de sua capacidade nominal para permitir a expansão por dilatação do produto, evitando o transbordamento, e deve ser mantido o contato entre o bico e o bocal do recipiente para permitir o escoamento da eletricidade estática. Os recipientes com capacidade inferior ou igual a 50 L devem ser abastecidos fora do veículo, apoiados sobre o piso, com a vazão mínima da unidade abastecedora e embutindo ao máximo possível o bico dentro do recipiente. Ainda, nestes recipientes, deve ser direcionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o produto seja descarregado próximo ao fundo, de forma a minimizar a geração de eletricidade estática. O abastecimento de volumes superiores a 50 L deve ser feito em recipientes metálicos certificados pelo INMETRO e pode ser feito sobre a carroceria do veículo, desde que garantida a continuidade elétrica do aterramento, durante o abastecimento, através de no mínimo o contato do bico com o bocal do recipiente.Nestes recipientes, deve ser direcionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o produto seja descarregado próximo ao fundo, de forma a minimizar a geração de eletricidade estática.
5.4 Aferição
– A aferição deve atender na íntegra as prescrições das Portarias do INMETRO, referentes ao perfeito funcionamento dos equipamentos medidores de abastecimento instalados no posto revendedor veicular. Para cada bico aferido, através da coleta de combustível na medida padrão aprovada pelo INMETRO, deve ser providenciado o devido registro do volume e combustível utilizado na aferição, no qual devem constar a saída e o retorno para o tanque subterrâneo do volume utilizado, nas mesmas quantidades. No caso de anormalidade constatada na aferição dos medidores, o responsável pelo posto revendedor de combustível veicular deve imediatamente paralisar a utilização do equipamento. Entende-se como paralisação de equipamentos o atendimento as seguintes atividades:
a)- Lacrar o bico de abastecimento no receptáculo do bico, com cadeado;
b)- Sinalizar onde estiver o bico de abastecimento interditado;
c)- Comunicar a empresa autorizada para a manutenção de equipamentos.
No caso da ocorrência de danos aos equipamentos durante a sua operação, uma aferição
extraordinária deve ser feita.

Diesel S10 e suas diferenças para o Diesel S50

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Muitas pessoas tem nos perguntado sobre as diferenças entre o Diesel S10 e o Diesel S50. De maneira simples o que mudou foi a quantidade de enxofre presente no diesel, que passou de 50 partes por milhão (S-50) para 10 partes por milhão (S-10), o que reduz a quantidade de NOx, SOx e outros materiais particulados quando da sua queima. IMPORTANTE: a cor do S-10 é a mesma do S-50 (incolor a levemente amarelado, enquanto o S-500 é vermelho e o S-1800 amarelo escuro a laranja com traços de marrom) para saber se é S-10 ou S-50 é preciso verificar a indicação da bomba.
Mas as perguntas não param por aí, elas sempre vem acompanhadas de e o que isso muda para o meu veículo? É apenas a diminuição da emissão de gases poluentes? O Diesel S-10 traz algum benefício além de contribuir para o meio ambiente?
Sim! O Diesel S-10 passa por um processo de refino diferente, o que eleva seu nível de cetano. Enquanto o Diesel S-500/1800 tem cetano de 42, o Diesel S-50 apresenta 46 e o S-10 tem cetano de 48. Isso melhora a qualidade da ignição, principalmente a partida a frio e o desempenho do veículo.
Outra vantagem (que para alguns pode não ser inicialmente uma vantagem, já iremos falar sobre isso) é o fato do Diesel S-10 ser mais solvente que o Diesel comum (S-500/1800), isso significa que ele possui mais hidrogênio, e assim um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras. Segundo a própria Petrobrás:
Mal comparando, é como se ele fosse mais próximo de um querosene e, sabidamente, o querosene é mais capaz de limpar uma superfície que o óleo diesel tradicional.
Para os veículos novos, que desde o início estão sendo abastecidos com o Diesel S-10 (ou que já começaram sendo abastecidos com o S-50 e agora migraram para o S-10) isso é uma grande vantagem, já que se tomadas as devidas precauções (abastecer em postos com filtros adequados, que filtrem o diesel no ato do abastecimento; manter o tanque cheio quando for ficar estacionado períodos maiores; não deixar o veículo parado com combustível no tanque por mais de 15 dias, etc) a tendência é que haja uma menor formação de sedimentos no tanque e nos componentes do sistema de combustível.
Já para os veículos que vinham sendo abastecidos com Diesel S-500/S-1800, pode ser uma desvantagem inicial, já que se o veículo não passou pela lavagem do tanque, troca dos filtros e limpeza do sistema de combustível, o Diesel S-10 tenderá a dissolver a sujeira presente no tanque, empurrando essa sujeita para o sistema de combustível, entupindo filtros, mangueiras e bicos, causando um transtorno inicial muito maior.
Fica aqui novamente a nossa dica: Antes de trocar e passar a utilizar os diesel S-50 e S-10, faça uma lavagem completa do tanque com sistema próprio para tal finalidade como o ULITEC, troque os filtros e limpe todo o sistema de injeção/combustível.
Cuide bem do combustível do seu veículo, abasteça em postos que possuem filtros desidratantes, que sejam de sua confiança e aproveite as vantagens do Diesel S-10.
O Portal Brasil Postos possui uma Linha Completa de Filtros Desidratante. Clique aqui. 

Cuidado com o poder do boca a boca

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  Segundo especialista, o fenômeno de comunicação boca a boca, que ganhou força e velocidade com as redes sociais, pode tanto elevar as vendas de uma empresa, como destruir sua reputação, em segundos.

Quem nunca adquiriu um produto ou serviço a partir da indicação de amigos ou parentes? Mais do qualquer outro tipo de divulgação, a testemunhal se mantém ao longo do tempo como o melhor meio de propagação da marca ou reputação de uma empresa. O conhecido marketing do “boca a boca” já rendeu até livro, como o lançado pelo especialista Andy Sernovitz, no passado, que mostra como empresas grandes utilizam esse meio para conquistar clientes.

Mas, se o poder do boca a boca pode alavancar vendas, o contrário também é verdadeiro, ou seja, pode destruir negócios, e pior, em pouco tempo. Adriano Obeid, sócio-diretor do Grupo Authentic Feet, aponta que o advento da internet intensificou ainda mais esse poder, especialmente pela massificação das redes sociais. Ele observa que a informação saiu das ruas e ganhou a web, sendo compartilhada por um número maior de interlocutores com muita rapidez. “Em poucos segundos, um boato, uma reclamação ou uma simples opinião sobre qualquer assunto chega aos quatros cantos, com apenas um clique”, afirma.

Por isso, o especialista adverte que as empresas devem se preparar para responder rapidamente aos clientes, de forma certa.  Para evitar esse tipo de situação delicada, ele orienta às empresas para que nunca prometam mais do que possam cumprir e, ainda, que se esforcem para entender as expectativas dos clientes.

Outro importante meio de transmissão de mensagem positiva são os próprios funcionários do estabelecimento. Obeid acredita que o treinamento interno, reuniões, encontros, manuais e outros são necessários para fornecer argumentos aos colaboradores, sobretudo durante a venda. “Eles ajudam a vender uma experiência, um valor que conversa com o cliente”, ensina.

O especialista também aconselha especial atenção às eventuais reclamações do período pós-venda, como forma de impedir a propagação de ondas negativas do boca a boca.

Como evitar a propagação do boca a boca negativo

  • Instalar caixas de sugestão em locais estratégicos das dependências do estabelecimento.
  • Entrevistar o cliente no momento em que ele estiver saindo do estabelecimento.
  • Conversar e entrevistar rapidamente o cliente que parece contrariado ou insatisfeito, no momento da compra ou da utilização do serviço.
  • Registrar todas as reclamações.
  • Classificar as reclamações em grupos naturais, de tal forma que permita a fácil divulgação para os funcionários e a identificação das melhores alternativas para solucionar o problema.
  • Colocar as fichas de sugestão em lugar visível, tanto para os funcionários quanto para os clientes, demonstrando claramente que a empresa escuta o cliente e está preocupada em solucionar os problemas atendendo as reclamações.

Fonte: Revista Brasileira de Marketing

Posto de combustível é alternativa para franquia expandir

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 Instalação é mais barata em comparação com shopping, mas escolha do ponto exige cuidados dos franqueados
Você vai abastecer o carro e aproveita para comer um lanche, comprar um remédio e deixar a roupa para lavar. A praticidade não é o único atrativo das lojas instaladas em postos de combustíveis. Elas também são alternativas para o setor de franquias crescer diante da escassez de pontos comerciais e alto custo do aluguel em shoppings.
De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, a tendência começou com a chegada de lojas e restaurantes em postos localizados em estradas. O conceito evoluiu para as metrópoles e ganhou destaque com a dificuldade do empreendedor conseguir um espaço comercial em grandes cidades.
A principal vantagem de optar por esse tipo de negócio é o valor do aluguel. No posto, segundo a ABF, o custo pode variar entre 7% a 12% do faturamento. No shopping, de 10% a 20%, fora a taxa que corresponde à aquisição do ponto.
Por outro lado, o local terá um tráfego menor de pessoas em comparação com o shopping, o que reforça ainda mais a importância de se escolher muito bem o ponto. “Jamais escolha o lugar pelo valor. Mas sim de acordo com a característica do negócio e a localização”, afirma o especialista em franquias Marcus Rizzo.
Em geral, as redes avaliam a operação comercial do posto, mix de serviços e produtos, área do estacionamento e fluxo de veículos por dia. “A tendência é aumentar ainda mais o número de franquias nesses espaços. Até em cidades menores, sem shoppings, o posto pode se tornar um ponto de referência”, diz Camargo.
A rede de lavanderias 5àSec teve sua primeira experiência há 13 anos e continua apostando no modelo de negócio. Neste ano, já foram inauguradas três unidades, mais três estão em construção e outros três locais estão em estudo. “O cliente ganha conveniência, as redes obtêm parcerias estratégicas e o dono do posto ganha fidelização do cliente”, afirma Nelcindo Nascimento, diretor-geral da 5àSec América Latina.
Fundada nos Estados Unidos, a rede de franquias Subway trouxe para o Brasil a característica de abrir lojas em pontos não tradicionais. A expectativa é fechar o ano com 1.050 lojas no País, sendo 10% em postos de combustíveis.
Depois de procurar um espaço comercial na região dos Jardins, em São Paulo, e se deparar com a dificuldade de achar um local disponível e com custo dentro do plano de investimento, a relações públicas Roberta Kuroda Bazaglia, 31 anos, optou por abrir uma franquia da Subway em um posto de combustível próximo ao Aeroporto de Congonhas. “Queríamos um local perto de casa, mas foi inviável. O posto foi uma boa escolha, tem rotatividade e oferece segurança”, relata a empresária.
A unidade atende entre 150 e 200 clientes diariamente e divide o espaço com uma farmácia, uma loja de conveniências e um restaurante japonês. O empreendimento está indo tão bem que Roberta tem planos de abrir uma nova unidade da rede, também em um posto de combustível.
Expansão
O Grupo Trigo, responsável pela operação das redes Spoleto e Domino´s Pizza, aprova o tipo de instalação. “Conforme o Spoleto cresce, os pontos ficam escassos, o que gera a necessidade de desenvolver outros modelos para continuar crescendo”, afirma o gerente de expansão do Grupo Trigo, Marcelo Garcia. Atualmente, existem seis unidades do Spoleto em operação em postos e seis em negociação.
No caso do Habib´s e do Box 30, não há um plano específico de expansão em postos e sim uma avaliação conforme os pontos de interesse aparecem. “As vendas de combustível chegam a aumentar entre 20% e 30% com a instalação da nossa franquia”, diz o diretor de expansão das redes, João Penna.
 
:: Fique atento ::
Fluxo
Loja em posto de combustível tem menos concorrência em comparação com loja em shopping, mas por outro lado, fluxo de pessoas é menor.
Conceito
Avalie se o negócio tem a característica de passagem ou destino e se a localização do posto favorece a loja.
Ponto
Redes avaliam itens como operação comercial, fluxo de veículos, estacionamento e mix de serviços e produtos.
 
Fonte: Estadão

BEBIDAS ALCOÓLICAS E CIGARROS EM LOJAS DE CONVENIÊNCIA

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A venda de bebidas alcoólicas representa, em média, boa parte do faturamento das lojas de conveniência. No entanto, sua comercialização neste tipo de estabelecimento é alvo de grandes controvérsias. Muitas cidades criaram leis próprias para desestimular a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência com a justificativa de que a maior parte de seus consumidores é motorista e, conseqüentemente, bebida com direção não combinam. No entanto, a restrição de vendas de bebidas alcoólicas pelos postos e lojas de conveniência não resolve o problema de embriaguez na direção. Afinal, é possível consumir bebidas alcoólicas em qualquer outro local, como bares e restaurantes, e depois sair dirigindo. Atribuir a responsabilidade por este tipo de problema aos postos e lojas de conveniência é, no mínimo, ter uma visão estreita desta situação. Dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope em 2005, demonstram que apenas 1% do consumidor que compra bebida alcoólica em lojas de conveniência bebe no local.
Já as margens de vendas de cigarros são baixas, girando em torno de 9%, mas o produto é um chamariz para que o cliente entre na loja e acabe comprando mais, segundo pesquisa. Além disso, é preciso que o estabelecimento comercial tenha responsabilidade ao vender o produto, que é proibido para menores de 18 anos.
 
 

Dicas de Loja de Conveniência

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Desperdício é pior que as perdas identificadas
Observe na loja de conveniência os seguintes gastos:
Descartáveis (copos, canudos, guardanapos, sachês e outros);
Falta de organizadores nas áreas de estoque, que geram perdas de produtos do fast food ;
Energia elétrica: equipamentos ligados sem necessidade, luzes acesas, ar-condicionado sem manutenção, fuga de energia por deficiência nas instalações;
Área de estoque desorganizada, o que gera perdas por manuseio, quebras etc.
Atualização do mix de produtos
O primeiro passo é analisar as vendas pela importância de cada item vendido, através dos relatórios da curva ABC, gerados pelo sistema de automação. Você verá que 20% dos produtos vendidos respondem por cerca de 80% do faturamento e do lucro da loja.
Avalie os itens que vendem mais, aumente as áreas de exposição deles e elimine todos os que giram pouco. É possível ganhar mais trabalhando com 600 itens do que manter 1.200 que não giram e ainda confundem os clientes na hora da compra.
Precificação
Marcar preço não é simplesmente multiplicar o valor de compra por um percentual de lucro. Verifique como o seu sistema de automação trabalha: se é por markup ou margem. Entenda os conceitos de precificar:

  • Margem bruta é o resultado final entre o preço de venda e o custo dos produtos;
  • Markup é o índice que se aplica sobre o preço de compra para chegar ao preço de venda, dentro das margens brutas desejadas;
  • Trabalhe com margens diferentes para cada categoria ou mesmo por itens dentro da mesma categoria. Dessa forma é possível aumentar o lucro sem comprometer a imagem de preços altos;
  • Quem faz o preço é o mercado. Entenda os limites e trate de melhorar as suas margens, ou deduza custos, ou o melhor: aumente as vendas para ganhar no volume;
  • Conheça as reações dos seus clientes e a sensibilidade a preços.

Avalie os resultados durante o mês e corrija as distorções a tempo de recuperar perdas de margem antes de fechar o mês.
Quem faz os resultados é a equipe
Trate bem da equipe, pois dela vêm os resultados. Capacitar não é tão difícil e é importante ter regras, metas de vendas, redução de perdas e desperdícios, motivação diária para impulsionar vendas e, principalmente, ações gerenciais na supervisão o tempo todo, orientando e treinando no próprio local de trabalho.
Para motivar a equipe são primordiais reuniões periódicas para discutir resultados, metas e ações. Nesse momento, use a experiência do dia a dia para motivar e estimular melhores resultados de vendas e lucro. Mas não se esqueça de dividir o bom desempenho com a equipe.
Categorias de baixo giro
Mercearia, higiene pessoal e material de limpeza têm 1% de participação nas vendas na média das lojas brasileiras.
Por que insistir em manter gôndolas semi-vazias com produtos que não giram e só dão prejuízo pelas quebras, validade vencida, ocupação de espaço, dentre outros incômodos?
Seja ágil, elimine esses itens e as gôndolas improdutivas, ocupando o espaço com algo produtivo e gerador de lucro, como mesas e cadeiras para que os seus clientes possam consumir mais itens do fast food com conforto.
Aumentando a permanência na loja, o crescimento de vendas é imediato.
Trabalhar com alimentos frescos exige cuidados
Comidas rápidas, café, salgados, sanduíches exigem cuidados com a Segurança Alimentar, atendendo aos padrões de qualidade e higiene previstos na RDC 216 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
As normas sanitárias são simples e dependem de organização, pessoal comprometido com qualidade e algumas medidas de adequação dos equipamentos e das áreas de retaguarda.
O mais importante é que as regras sejam seguidas repetidamente e a equipe tenha consciência plena dos riscos a que se expõe em caso de eventuais contaminações por falta de higiene, contaminações cruzadas, produtos mal conservados e estocados em temperaturas inadequadas etc.
Cuidado porque as multas são pesadas e, se a notícia chegar à imprensa, o prejuízo pode ser ainda maior.

POSTOS E CLIENTES NA ERA DIGITAL – Assista ao vídeo

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Como estão as caixas separadoras de água e óleo do seu posto?

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Responsáveis pela retenção das impurezas da água que vai ser descartada na rede pública de esgoto, sua limpeza e manutenção são fundamentais. 

Seja a água usada na limpeza de uma pequena quantidade de combustível derramada na pista, a de um  respingo na troca de óleo ou aquela proveniente do lava-rápido, o destino  é sempre o mesmo:  antes de ser lançada à rede de esgotos, a água cheia de impurezas  passa por uma  caixa de inspeção que, como o próprio nome diz,  tem a função de separar a água do óleo.  Enquanto a  água segue  para rede coletora de esgoto já tratada, o óleo acaba segregado em reservatório específico do sistema para posterior destinação correta.

Geralmente formado por uma caixa de areia – que  irá reter o material mais pesado – pela caixa separadora e  pela caixa coletora – depósito que recebe o óleo que vem da caixa separadora –,  o sistema é fundamental para a proteção ambiental e prevenção da contaminação do solo na área do posto, e, precisa de limpeza e manutenção constantes para que  continue trabalhando com eficiência.

Inspeção a seco

  É comum que o serviço seja realizado por empresas licenciadas para tal, no entanto, no  caso de ausência de uma empresa certificada que execute a limpeza da caixa separadora, o primeiro passo para verificação das condições de instalação é a inspeção  completa a seco, quando são localizadas as tubulações e acessórios, inclusive, para um  teste  hidráulico e mecânico que vai verificar o sistema quanto à sua estanqueidade.

A limpeza efetiva do sistema vai depender de seu dimensionamento e uso.  Fabricantes orientam para que a caixa de areia seja limpa quando o volume de sólidos sedimentados atingir a metade de seu volume útil.  Já a remoção do óleo poderá ser feita pelo  dispositivo de drenagem próprio,  cujo resíduo deverá ser descartado para a reciclagem,  conforme determina a legislação em vigor.

Os especialistas orientam também que não se deve usar detergentes para limpeza nos  locais cuja drenagem esteja direcionada para as caixas separadoras.  Neste caso, é  recomendável o uso de produtos desengraxantes não agressivos ao meio ambiente.

E,  para que a inspeção seja facilitada, as tampas devem ser removíveis e de fácil  acesso. Por isso, é importante atender a esse requisito no momento da instalação do  sistema, preferindo locais distantes de tráfego intenso e de escoamento de águas pluviais,  além  de promover desníveis de modo a aproveitar a ação da gravidade para escoamento.

Importante ressaltar que, mesmo participando do Programa Jogue Limpo,  onde uma empresa contratada faz o recolhe das embalagens plásticas usadas, o revendedor não está isento de dar a destinação final dos demais resíduos,  dentre eles,  o da caixa separadora.

Fonte: Posto de Observação

Por Denise de Almeida

O marketing como arma de vendas

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Você conhece as necessidades, hábitos de compra e os fatores que interferem no processo de decisão de compra e o comportamento do seu cliente? Não? Está na hora de conhecer! 

O mercado mundial do varejo – não é mais novidade pra ninguém –   está vivendo profundas mudanças.  A forma como os consumidores estão se relacionando com as marcas, acessando informações via celular, e-mail, smartphones  etc. vem exigindo cada vez mais conhecimento da empresa sobre ela própria e, mais do que isso,  se configurando em enorme potencial de oportunidades para aqueles que abraçarem as mudanças e definirem claramente o seu foco de negócios.

O posto de combustíveis, varejo peculiar que oferece gênero de primeira necessidade, não tem portas  e, por consequência, é de difícil interpretação, também vive essa transformação. “Especialmente, no caso do Brasil, após a abertura de mercado, ocorrida a partir de 1997, muita coisa mudou no segmento”,  lembra o consultor especializado na área, Eduardo Benetti.

Formado em propaganda e marketing,  Eduardo tem dedicado os últimos dez anos de sua vida a avaliar o mercado revendedor de combustíveis.  “Antes da abertura, a competição entre os postos era mais branda, devido ao tabelamento de preços e a pouca quantidade de postos. O gestor não era muito exigido e a venda era ‘automática’, sem grandes esforços.  Hoje, o mercado é totalmente diferente. Surgiram os postos bandeira branca, a competição é acirrada e,  sobretudo, o  consumidor mudou”, explica.

Nesse sentido, a gestão do negócio passou a ser o fator competitivo.  “Para abrir um posto hoje, não bastam os trâmites legais.  É necessário um profissional com amplos conhecimentos e bom dimensionamento de mercado.  E é exatamente aí que entra o marketing”,  afirma o consultor.

Entendendo as necessidades do consumidor

Segundo ele, marketing é a ciência que procura entender as necessidades, hábitos de compra, fatores que interferem no processo de decisão de compra e o comportamento do consumidor.  Mas seu objetivo não pode ser, necessariamente, aumento de vendas.

 “Não é fácil entender isso tudo e ainda transformar as conclusões em possível estratégia”, diz.  Por isso, o primeiro passo é estudar o mercado e o  consumidor, seja por meio de pesquisas, entrevistas ou outro meio, para, só a partir daí, elaborar um plano estratégico.   Assim como qualquer outro, o posto de combustíveis é  um varejo que precisa ter uma política de preços adequada à realidade do mercado e um mix variado de serviços e produtos. Mas as semelhanças param por aí, segundo Eduardo.

Os 4 Ps do marketing

Eduardo destaca que o marketing é muito bem representado pelos 4 Ps: produto, preço, praça e propaganda.  Além do produto, que deve ser de boa procedência, o preço, segundo ele, é fator importante para o sucesso do negócio. “Baixar significa ganhar menos, porém vender mais.  Mas, compensa?”.  Ele diz que, na maioria das vezes, não, pois, atrai um consumidor que não é nada fiel.  Por outro lado, ficar acima do preço dos concorrentes e ter margem para bancar atrativos, como calibrar pneus e controlar a quilometragem do carro para troca de óleo são, em sua opinião, as políticas de preço adequadas. No entanto, os preços praticados pelas distribuidoras são semelhantes e acabam não deixando muita decisão para o posto.  “O marketing tem foco na venda, mas também na margem e resultado financeiro”, comenta.

Já com relação à praça, no segmento entenda-se como ponto de venda, ter  a capacidade de atrair o consumidor é fundamental.  Entender de onde vêm e para onde vão os veículos, quem são os motoristas (classe, idade e tipo de carro etc.) e, a partir daí, adotar estratégias que possam atrair os consumidores, são detalhes de sucesso.  “Em geral, a limpeza, visual, iluminação adequada, funcionários bem treinados, facilidade de acesso, visibilidade à distância, dentre outros, já transmitem segurança ao consumidor”, revela.

No P de propaganda,  Eduardo prefere adotar a palavra promoção, ou seja, qualquer tipo de propaganda para ‘promover’ o posto.  “Em geral, a propaganda não surte efeitos como nos outros varejos”, ressalta.  “Por isso, o visual do posto continua fundamental na atração do consumidor nas grandes cidades”. Mas, comunicar é importante.

Diversificação

A falta de tempo, a insegurança, a ausência de estacionamento fácil e a pouca disposição em ter grandes esforços para comprar tudo o que precisa indo a diversos locais são fatores que podem explicar o fato de o consumidor moderno querer ter todos, ou a maioria, dos produtos de seu interesse em um único local.  Por que ir a dois locais distintos se posso fazer num único local e economizar tempo?  “Os postos que reúnem ampla gama de produtos e negócios agregados, como farmácia, padaria, floricultura e lavanderia, por exemplo, possuem maior sucesso na venda de combustíveis. Mas o revendedor deve lembrar-se que o ‘core business’ do posto deve continuar sendo a venda de combustível”, diz.

A estratégia

Entender  quem é o consumidor do posto de combustíveis hoje é fundamental. Nas grandes cidades, ele  tem pouco tempo, boa parte é do sexo feminino, não costuma ser fiel, quer ser atendido com rapidez e exige combustível de qualidade.  Em cidades menores, ele tem mais tempo, desce do carro, em geral é do sexo masculino, paga em dinheiro, conhece o dono do posto, por isso, não presta muita atenção no visual e é fiel ao estabelecimento, segundo Eduardo.

Uma vez conhecidas as necessidades, comportamento e hábitos de compra do consumidor  – base para desenvolvimento de qualquer estudo de marketing -, a etapa seguinte é elaborar um plano de marketing seguindo um objetivo pré-estabelecido e colocá-lo em prática.  “Um plano de marketing, muitas vezes, não precisa de especialista, forma escrita e grandes investimentos”, esclarece. Eduardo usa como exemplo o simples ato de calibrar pneus. “Quando algum frentista se ofereceu para calibrar o pneu de seu carro?  Tem o calibrador, tem o frentista, tem o pneu e, muitas vezes, tem a orientação do gestor, mas, na prática, não acontece”.  Esse, segundo ele, é um erro no plano de marketing que deve prever formas de controle, medição e fiscalização para que o plano seja eficiente. “Aí, entra o especialista, que vai pensar em todas as variáveis possíveis do plano”, diz.  E resume:  “O marketing está em tudo o que está à venda”.

Por Denise de Almeida

Fonte: Posto de Observação

Os 10 postos de combustíveis mais incríveis do mundo!

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Conheça os projetos mais inovadores do segmento.
Note que as postos atuais possuem  loja de conveniência, o que mostra a evolução, quando comparados aos de algumas décadas atrás quando a atividade era voltada exclusivamente ao comércio de combustíveis.
 10. Repsol Gas Station
Mais de 200 postos da Repsol possuem esse design na Espanha. As estruturas são como guarda-chuvas e têm as cores da marca, seguindo um padrão de altura e cor em cada posto. A estrutura mais alta é sempre a vermelha, para que possam reconhecer o posto de uma longa distância.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Shell Gas Station
Localizado em Fremont (CA).

 
 
 
 
 
 
 
 
 8. Petrified Wood Gas Station
Localizado no Texas. O local era um acampamento turístico, em 1920. Logo após, o posto foi construído para acomodar os viajantes

 
 
 
 
 
 
 
 
 7. GAS Gas Station
Localizado em Matúskovo, Eslováquia. O posto possui estrutura de concreto em formato de funil, cujo telhado assemelha-se a discos.

 
 
 
 
 
 
 
6. Viamala Raststätte Service Station
Localizado em Grisons, Suiça. Possui o telhado de vigas de madeira laminadas e o interior revestido de madeira pré-fabricada. Este moderno posto conta com restaurante, bar e até um centro de informações turísticas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 5. NP Gas Station
Localizado em Madrid, Espanha. Notável por suas coberturas em formato de ondas, também se assemelha ao movimento das asas de um pássaro. Embora seja sustentado por aço pesado, com bases chegando a até 15m de profundidade de modo que suporte as placas de aço, é perceptível a sensação de leveza

 
 
 
 
 
 
 
4. United Oil Gas Station
Localizado em Los Angeles (CA). Com uma rampa que direciona o motorista para o lava-car, a impressão é de estar indo para a ponta da cobertura.

 
 
 
 
 
 
 
 
3. Helios House Gas Station
Localizado em Los Angeles (CA). Possui a parte superior de aço inoxidável reciclado e contém 90 painéis solares. Gramas plantadas em cima do telhado reduz a necessidade de aquecimento mecânico. O posto ainda conta com coleta de água da chuva, utilizada para irrigação e na própria prestação dos serviços.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2. Jack Colker Union 76 Gas Station
Localizado em Beverly Hills, Los Angeles (CA). Foi projetado para o aeroporto de Los Angeles (LAX), mas acabou sendo descartado, se tornando um posto de combustível.

 
 
 
 
 
 
 
 
1. Azpetrol Gas Station
Localizado em Shabran, Azerbaijão. Dispensa comentários!

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