Donos de postos reclamam que grandes distribuidoras impõem o preço dos combustíveis, determinando quem vai vender mais caro ou mais barato.

Beneficiadas pelo cartório adquirido em 2009 junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), que lhes deu exclusividade na venda de combustíveis aos postos, as distribuidoras acrescentam sua “margem” de 16% no preço final para o consumidor e também, criminosamente, manipula os preços.

Em São Paulo, donos de postos denunciam que distribuidoras, agindo como máfia, determinam inclusive quem vende mais caro e mais barato, cobrando preços diferentes para postos segundo seus interesses. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A manipulação de preços foi constatada pela análise, por mais de um ano, dos contratos de postos com as três maiores distribuidoras do País.


Valor da gasolina e diesel: tudo que interfere no preço que chega ao consumidor

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os meses de novembro e janeiro, o preço médio da gasolina comum chegou a subir 4%. Além disso, o diesel S-10, teve aumento de 4,5% no mesmo período.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os meses de novembro e janeiro, o preço médio da gasolina comum chegou a subir 4%. Além disso, o diesel S-10, teve aumento de 4,5% no mesmo período. Veja:

  • Gasolina custava R$ 4,409 e subiu para R$ 4,583;
  • Diesel custava R$ 3,606 e subiu para 3,769;

Como os preços dos combustíveis são formados?

Os preços da gasolina e do diesel são diretamente influenciados pela Petrobrás, afinal de contas, a empresa é dominante no mercado brasileiro.

O primeiro aumento do diesel aconteceu ainda no ano passado, quando a empresa passou a vender por R$ 2,12.

Os grandes fatores que influenciam no preço final são: os impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), custo do etanol e margem de lucro dos distribuidores e revendedores. Mas vamos ver mais:

Produção – Todo o processo de produção atinge 31% do valor final do combustível. Nesta porcentagem estão inseridos todos os custos necessários por parte da Petrobrás para produzir a gasolina.

Impostos Federais e Estaduais – Os impostos Federais são responsáveis por cerca de 10% do valor total dos combustíveis. Esses tributos são: CIDE, PIS/PASEP e COFINS. Já no caso dos Impostos Estaduais, a porcentagem chega a 28% e, nesse caso, estamos falando apenas do ICMS.

Custo do etanol – Como já citamos, o custo do etanol também tem participação no valor final do combustível que chega nas bombas. Lembrando que neste custo não estão inclusos os 31% do processo de produção. Em resumo, para a adição do etanol, é preciso investir um valor que circula por volta dos 15% do total.

Distribuição e revenda – O último fator que compõe o preço final dos combustíveis é a taxa de distribuição e revenda dos mesmos. Podemos considerar que essa taxa não é tão alta, se considerarmos todo o processo. Atualmente, ela está em 16% do valor total.

Basicamente, se somar todos esses fatores teremos 100% do valor total dos combustíveis.

Fonte: https://fdr.com.br/


Nota de esclarecimento da revenda de combustíveis

Diante das últimas notícias e declarações apresentadas junto aos meios de comunicação, os sindicatos da revenda de combustíveis no Estado de São Paulo prestam esclarecimentos.

Fonte: Resan


Assista ao vídeo e conheça essa ferramenta  para controlar o dia a dia dos seus postos de combustíveis e lojas de conveniência?

Fecombustíveis: Postos de Combustíveis são o Elo mais Competitivo da Cadeia

Representante de donos de postos em todo País, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) rebateu acusações de que a revenda de combustíveis esteja contribuindo para a alta dos preços nas bombas. Em comunicado, a entidade afirmou que o segmento é, na verdade, o mais competitivo da cadeia de abastecimento de derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel.

Os preços dos combustíveis são o pivô de um embate que, desde o mês passado, mobiliza o presidente Jair Bolsonaro, governos estaduais, a Petrobras e os segmentos de distribuição e revenda de combustíveis, que, junto com as refinarias estatais, compõem a cadeia de fornecimento. Cada um deles atribui aos demais a responsabilidade pelos valores do óleo diesel, considerado alto por consumidores.

A Fecombustíveis argumenta que as margens brutas da gasolina e do diesel, na revenda, são de 9,8% , “muito semelhantes às praticadas nos países de primeiro mundo”. Esse número é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e representa a média nacional.

Segundo a entidade, o que mais encarece os preços da gasolina e do diesel no Brasil são os impostos. “Mais do que nunca é necessário fazer a reforma tributária no País. A Fecombustíveis entende que a unificação das alíquotas do ICMS e o combate à sonegação fiscal devem ser as prioridades para minimizar a evasão fiscal e aprimorar o sistema tributário do país”, afirma.

Fonte: Broadcast

 

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