Na última semana, expliquei um pouco de como funcionam os reajustes da Petrobras nos produtos refinados (Gasolina e Diesel), e passamos uma projeção de aumento e inclusive que poderia acontecer naquela semana, clique aqui para ler esta matéria.

Fato é que o reajuste veio no Diesel, o temível aumento de 5,7% foi anunciado na quinta feira 11/04 pela Petrobras, e revogado na noite do mesmo dia pela estatal por determinação do governo, que busca encontrar soluções as demandas dos caminhoneiros que ameaçam realizar nova greve geral no país.

Para o mercado econômico, esta intervenção do governo representou um suposto bloqueio da autonomia nas decisões da política de preços pela petroleira, que ao meu ver segue uma regra clara, transparente e acessível a todos (Preço do petróleo x cambio), se os preços do barril do petróleo sobem no mercado de ações ao se fazer a conversão do barril de Dólar (US$) para o Real (R$), teremos uma valorização por barril no mercado nacional, e isso é muito saudável no ponto de vista de uma empresa que produz através da matéria prima petróleo.

Deste ponto de vista a intervenção do governo é muito ruim para a economia do nosso país.

Para o mercado de combustíveis o fato de os preços estarem congelados pela estatal, nos remete a um ambiente de tranquilidade, menos stress e um sentimento de segurança em relação a competitividade, seja entre distribuidoras como no varejo. Mas, este sentimento é enganoso, pois ele reflete o curto prazo. Quando olhamos no longo prazo, vemos que a commodity está sim agora em caminhos de valorização, mas ela chegará em um ponto de estabilização e correções, ou seja, quedas e se tivermos um ambiente econômico de intervenções, esta queda pode não refletir na realidade dos combustíveis no nosso país.

Por isso que a política de preço da Petrobras faz sentido, pois por ser transparente você e eu podemos acompanhar as oscilações e saber exatamente os momentos exatos de tomada de decisão (comprar ou esperar?)

Ao meu ver, o grande problema dos combustíveis no Brasil está nas cadeias de distribuição. O que adianta o preço ser reduzido pela Refinaria, publicado em jornais e mídias, se na cadeia seguinte (Distribuidora) o repasse não ocorre?

Este é o trabalho que a Valêncio Consultoria em Combustíveis, desenvolve para o seu posto e sua empresa, nós ajudamos você a fiscalizar e a cobrar os repasses corretos de reajustes da sua distribuidora, Clique Aqui e saiba mais.

Para encerrar, vou deixar uma pergunta e você pode comentar e deixar a sua opinião:

Você Revendedor(a), gerente de posto, comprador de empresa e leitor, prefere pagar o mesmo preço no combustível todos os dias para o resto da sua vida, ou ter a opção de saber quando vai cair o preço e em determinados momentos pagar mais barato e em outros mais caro?

Qual a sua opinião?

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