Você está preparado para todas as oportunidades que estão se abrindo para o mercado de GNV e Biogás ?

Na próxima quarta-feira o O CEO da ASPRO Gabriel Kropsch apresenta como aproveitar as oportunidades no mercado de GNV e Gás Natural e quais são as estratégias que podem ser implementadas .

Oceano azul de oportunidade com uso massivo do GNV

Os EUA e países da Europa que adotaram o Gás Natural Veicular (GNV) perceberam que desenvolver tecnologias para o uso desse combustível é o melhor “remédio” para diminuir a poluição e diversificar a sua matriz energética. Vale lembrar que os países da Europa são referência no uso deste combustível e os eventos mais importantes para o mercado de GNV acontecem nesse continente. Se ele é moderno, econômico, abundante, disponível e menos poluente, por que insistem em ignorá-lo em algumas regiões do Brasil?

Em um mercado menos maduro, o Brasil trava uma batalha diária para o desenvolvimento do GNV. Depois de enfrentar uma crise em 2008 e perder espaço no mercado, a iniciativa privada vem tentando erguer o setor com campanhas de esclarecimentos e condições especiais, que visam facilitar o acesso ao produto. Em paralelo, as reservas mundiais de gás natural aumentaram muito nos últimos anos e, aqui no Brasil, a oferta interna cresce em ritmo acelerado, especialmente com a descoberta do pré-sal.

O GNV precisa deixar de ser o energético do futuro e deve ser percebido como uma alternativa disponível, abundante e econômica, frente aos demais combustíveis

Mesmo diante de um cenário promissor, a produção do energético é superior ao aumento do consumo. Atualmente, só na área de concessão da Comgás — a maior distribuidora de gás natural canalizado do país e que atua em 177 municípios do estado de São Paulo — o consumo diário de GNV é de 680 mil metros cúbicos por dia, nos 302 postos da área de concessão da companhia.

Alguns motoristas alegam ter medo de fazer a conversão porque ouviram dizer que o GNV estraga o carro. Isso é um mito! Na prática, o motor pode ter uma vida útil até maior. Se a conversão for bem feita — realizada em um lugar credenciado, com produtos de qualidade — o desgaste do motor é menor. Atualmente, para fazer a conversão, o motorista gasta, em média, R$ 4 mil no kit mais moderno, chamado de geração cinco. Quem roda, em média, cinco mil quilômetros por mês, equivalentes a 160 quilômetros por dia, consegue recuperar o investimento em aproximadamente seis meses.

Do lado das montadoras, o cenário não é muito diferente. Algumas marcas apostaram nesse mercado e incluíram itens de fábrica que permitem o uso do energético nos veículos. Há alguns anos, a Fiat lançou o Siena Tetrafuel, que roda com gasolina, etanol e GNV. O modelo já vem de fábrica com o kit para gás e, por enquanto, essa é a única marca que aposta no produto. A GM, Ford e Volkswagen não têm carros convertidos de fábrica.

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O GNV precisa deixar de ser o energético do futuro e deve ser percebido como uma alternativa disponível, abundante e econômica, frente aos demais combustíveis. Voltando ao começo desse texto, se as montadoras, e até mesmo os motoristas, observarem o modelo de mercado Europeu perceberão que há um “Oceano Azul” a ser explorado.

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Gabriel Junqueira Kropsch - Formado em Administração de Empresas pela PUC/RJ com MBA pela Coppead/UFRJ e Alumni do programa Owners/Presidents Management da Harvard Business School. Desenvolve atividades na área de produtos e serviços para a indústria de petróleo e gás desde 1991. É sócio da NPR, empresa de participações com investimentos em empresas da cadeia de distribuição de gás natural e biogás. Diretor-Presidente da Aspro Serviços em GNV e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Biogás-ABiogás.

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