“Quando fiquei viúva em 1995, tive que organizar minha vida praticamente a partir do zero.

Aluguei a madeireira Flórida, onde trabalhava com meu marido, arrumei todo o inventário e, não trabalhava mais em outros lugares, fiquei apenas em casa. Até que meu irmão Paulo, me convidou para ajudá-lo a abrir o Mime 3, que fica próximo a WEG.

Dona Mime diretora de varejo e conveniência dos Postos Mime | Foto Hermann Image

Na época, a área de combustível já estava aberta, mas a conveniência não, além disso, ainda era posto Esso e a franquia da loja seria uma Hungry Tiger, a primeira de Santa Catarina e a segunda do Brasil. E, eu disse sim. Iria ajudá-lo, porém, apenas a tarde, pois era o horário que deixava minha filha na escola.

Vinte e sete anos depois, Miriam Vasel não esquece um dos momentos que transformou sua vida para sempre. Corajosa e independente, não hesitou em se virar nos 30 para aprender tudo sobre como administrar postos e lojas. Ela relembra que precisou entender sobre tudo, desde bomba de combustível até compras, cadastro de produtos e lançamento de notas.

“No início havia um gerente, que quando eu chegava ele ia embora um pouco mais cedo, até que um dia ele foi embora e nunca mais voltou. Foi nesse momento que precisei aprender a cuidar sozinha do posto, da pista e da loja”, comenta.

Para ela, não foi fácil começar em uma área completamente diferente do que conhecia e praticamente sozinha, mas com o tempo desenvolveu gosto pelo processo de montar e trabalhar nas conveniências, assim, o desafio tornou-se fácil. Hoje a diretora de varejo e conveniência, carinhosamente apelidada de Dona Mime, é uma das pedras angulares dos Postos Mime.

Afinal, além de ser responsável pela abertura de diversos Postos Mime – principalmente após a chegada da bandeira Mime, onde auxiliou na abertura de 30 filiais -, Dona Mime também treinava, no Mime 3, pessoas que iriam trabalhar em outras franquias da Hungry Tiger pelo Brasil.

Miriam Vasel diretora de varejo e conveniência dos Postos Mime | Foto Hermann Image

Ela praticamente não tira férias. Mas sua motivação para trabalhar tanto nunca foi dinheiro. Ela não é muito materialista, seu foco são as pessoas, gosta de estar envolvida com elas e ajudá-las da melhor forma possível.

Segundo a empreendedora, sem pessoas não somos nada, sem a dedicação dos colaboradores e clientes, o Mime não estaria onde está atualmente. Por exemplo, se acontece alguma coisa boa para alguém que trabalha nos Postos Mime, se conseguem conquistar um sonho, é a mesma coisa como se fosse para ela.

 

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