A tendência é de reajuste ainda mais expressivo para corrigir defasagem em relação a gasolina e diesel importados

O Relatório de Preço de Paridade de Importação (PPI), divulgado nesta terça-feira (11) pela Associação Brasileira dos Impotadores de Combustíveis (Abicom), apresenta um dado preocupante ou uma bomba de efeito retardo que deve explodir após 30 de outubro.

A defasagem no preço do diesel e da gasolina  produzidos no Brasil em relação ao produto importado de 8% para a gasolina e de 10% para o diesel, segundo relatório da Abicon.

Lembrando que o país importa 30% de toda a gasolina e diesel que consome, não é autosuficiente no setor.

As distribuidoras que importam diesel e gasolina já ajustaram o preço. Ou seja, haverá reajuste na bomba, os empresários do setor precisam repassar esse reajuste para o consumidor final.

No mercado do etanol também já houve reajuste. Na semana passada, o preço do etanol para ser retirado em Várzea Grande era de R$ 2,73. Nesta terça-feira, o preço já havido sido alterado em R$ 0,12 centavos de real.

Revendedores de combustíveis agora contam com marketplace especializado

Os postos de Tangará da Serra já compraram o produto pelo preço de R$ 2,85. A esse valor deve ser acrescido 0,14 centados por litro pelo frete e mais a margem de lucro que não pode exceder a 20%. Quem acompanha o mercado dos combustiveis alerta que a tendência é de alta nos preços, inclusive na Petrobras. Haverá ajuste na defasagem e isso indica alta significativa após 30 de outubro.

Um detalhe, em Cuiabá, nesta terça-feira, o etanol está sendo vendido na bomba com preço acima do praticado em Tangará da Serra.

Fonte: https://www.abroncapopular.com.br/

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Hora de subir o preço? Defasagem dos combustíveis chega aos 10%

O preço do petróleo no mercado internacional está subindo e a diferença em relação aos preços praticados aqui no Brasil está ficando cada vez maior. A defasagem dos combustíveis chegou aos dois dígitos.

De acordo com dados da Associação Brasileira Dos Importadores De Combustíveis (Abicom), o diesel é o mais impactado. O litro do combustível está 13% mais barato, o que significa que é possível elevar o preço em R$ 0,75.

Já a gasolina está defasada em 10%, com o litro R$ 0,36 mais barato do que em outros países.

Em seu relatório, a associação afirma que a ligeira alta no câmbio e as sucessivas altas da commodity as defasagens estão negativas e afastando-se da paridade de importação.

Necessidade de reajuste

A defasagem obriga que as refinarias reajustem os preços para não afetar o abastecimento nacional. No entanto, a Petrobras está evitando ao máximo elevar os preços antes do segundo turno das eleições.

Acontece que Jair Bolsonaro está usando a empresa como cabo eleitoral, já que as reduções promovidas pela estatal nos combustíveis auxiliaram na queda da inflação e isso está sendo usado em sua campanha eleitoral.

A prova disso é que a Petrobras não anuncia reajustes há 39 dias para a gasolina e 21 dias para o diesel, sendo que desde julho, os cortes eram anunciados, em média, a cada 15 dias.

A última vez que a companhia promoveu uma alta nos preços dos combustíveis foi em 17 de junho. Na época, o litro da gasolina subiu para R$ 4,06, enquanto o diesel avançou para R$ 5,61.

Tradicionalmente, o setor já espera altas de preço quando a Petrobras não se pronuncia por mais de 45 dias. Isso porque os estoques duram cerca de três meses e começa a chegar a hora de importar.

Mais caro na Bahia

E se a Petrobras não eleva o preço, outras empresas elevam. Na sexta-feira (7), a Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, anunciou um reajuste.

Na Bahia, a gasolina ficou 8,7% mais cara, enquanto o reajuste do diesel varia de 11,3% (S 10) a 11,5% (S 500).

De acordo com a companhia, os preços seguem os critérios do mercado, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete.

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