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É possível viver com a quebra de caixa? Como você gerência no seu Posto?

Desde que me conheço por empresário, consultor, amigo e curioso em saber de operações de terceiros, a “quebra de caixa” anda junto com os resultados da operação, seja esses resultados traduzidos em lucros ou prejuízos. Mas uma questão interna sempre me provocou: “Existe vida no posto sem a quebra de caixa?” ou “É possível viver com a quebra de caixa?

São essas questões que exponho nesse momento e que tentarei compartilhar com nossos seguidores aqui no Portal  Brasil Postos. E falando sobre “seguidores”, deixo uma pergunta: É possível viver com a quebra de caixa no seu posto?

A grande polêmica: Desconta-se ou Não do Frentista Caixa o Valor da Quebra? Eu particularmente nunca fui a favor de descontar as quebras de caixas do salário do frentista caixa e, tão menos, da equipe do turno responsável por essa quebra. E já vi muitos processos trabalhistas oriundos dessa pratica. Portanto é bom ter cautela.

O fato é que considero que a quebra existe por dois motivos a saber:

Primeiro: Bombas mecânicas, talvez menos existentes no dia de hoje, porém que permitiam que os abastecimentos superassem em centavos solicitados pelo clientes e que não eram cobrados. Fato esse que considero normal e que nos dias de hoje, com as bombas digitais e o identificador de abastecimento puderam ser resolvidos; e

Segundo motivo: Falta de processos e controles existentes na gestão do posto. Acredito que muitos esperassem que o segundo motivo fosse suportado por problemas com colaboradores, acertei? Pois bem, se você pensou que diria isso ou você especificamente pensa isso, acho que deverá mudar rapidamente sua mentalidade e passar a acreditar em trabalhar com processos.

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Veja bem, atualmente existem tecnologias que permitem um controle extremo, como é o caso do identificador de frentistas, onde cruza-se os dados do frentista, qual bomba, qual horário, qual valor abastecido, qual valor recebido, e com certeza, cada vez mais será customizado para trabalhar a favor do controle. Sendo assim, está tudo certo, tudo resolvido, não está? Esse segundo motivo não mais existirá. Se concordou com a afirmação acima, errou novamente. Mesmo já existindo a alguns anos, esses sistemas e equipamentos são caros, inviabilizando de certa forma, a aquisição por parte de alguns postos que talvez não comportam o investimento.

Por isso, fiz questão de deixar a questão pergunta para você, pois se não há condição de um empresário bancar essa tecnologia, qual será a maneira de eliminar a quebra?

A quebra de caixa é amiga da falta de controle, portanto, enquanto a falta de controle estiver no posto, a quebra de caixa será inseparável. Mas tudo bem, está certo, porém quer dizer que somente resolverei problemas de quebra de caixa quando tiver condições de investir em tecnologias? Vou responder de maneira um pouco mais impactante. Garanto que se minha resposta à pergunta acima fosse “sim”, ou seja, somente vou eliminar a quebra de caixa se investir em tecnologia, e você fizesse a leitura até aqui, muitos iriam se apoiar nessa questão e sempre iriam dizer:“Terei que conviver com a quebra de caixa sempre, pois não tenho condições de investir”. Mas, para operadores, donos, gerentes que se apoiam a essa questão, novamente reitero que precisa mudar a maneira de pensar sobre processos e controles.

 Vamos falar de remédio caseiro. Muitas vezes funciona certo? O que remédio caseiro tem a ver com a quebra de caixa? A resposta é: “tudo”! Quem não tem cão faz o que? Caça com gatos certo? Portanto, você terá que conviver sempre com a quebra de caixa, seja ela razoável ou não.

A anota aí! A quebra de caixa se elimina na causa e não no efeito. Você deve eliminar na fonte toda e qualquer possibilidade de quebra de caixa. Já ouviu falar do ditado: “Dar murro em ponta de faca”? Isso mesmo, você pode estar dando murro em ponta de faca.

Você pode resolver essa questão antes que ocorra, no momento da contratação, na criação de processos, implantação da cultura, gestão participativa, rodizio de equipes e soluções que podem ser criadas pela própria equipe.

Sei que não é fácil e que a tecnologia pode ajudar, mas não eliminar problemas de processos e gestão. Sempre haverá uma maneira de superar a tecnologia, portanto, mesmo com tecnologia as quebras irão acontecer.

Em resumo, conviva combatendo a quebra de caixa, com tecnologia ou sem tecnologia, na raça, enfim, não terceirize a culpa da sua falta de controle e processos, pela falta de recursos. Então vai lá e faça! Previna antes de remediar.

E quanto a você? Como está combatendo a quebra de caixa? Pode comentar abaixo.

Até breve. Carlos Bispo

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