Arlindo Lins Neto, membro da 3ª geração da Rota Pichilau, possui uma trajetória nada convencional para a revenda de combustíveis.

Fugindo do costume de formar novas gerações dentro do próprio negócio, Lins estudou Administração na Ibmec, no Rio de Janeiro, fez pós-graduação na Saint Paul Escola de Negócios, em São Paulo, e passou alguns anos trabalhando em empresas fora do grupo — como a consultoria nacional Falconi.

“Eu acredito que foi importantíssimo ter passado esse tempo fora, principalmente na Falconi, porque eu venho para o negócio com muita bagagem — tanto quanto minha pouca idade permite — , mas venho com muita bagagem de gestão, análise de dados e otimização de processos com uso de tecnologia”, afirma. Lins garante que esse conhecimento externo pode ajudar a gerir a rede de forma mais eficiente.

No entanto, a história da Rota Pichilau começa muito antes do nascimento do jovem Arlindo Lins Neto. A rede foi fundada pelo seu avô, Arlindo da Fonseca Lins — a quem seu nome homenageia — , e seus dois irmãos, Fernando e José da Fonseca Lins, há 48 anos, na cidade de Rio Largo, em Alagoas, com o Posto Pioneiro. Atualmente, a rede compreende 15 postos espalhados desde o Rio Grande do Norte até Alagoas, majoritariamente na BR-101, que atravessa esses estados — sua principal especialidade, portanto, são os postos de rodovia. No entanto, a rede também conta com postos urbanos, nos quais o GNV ganha destaque.

Em entrevista ao Aprix Journal, Arlindo Lins Neto compartilhou suas visões sobre o futuro da companhia e opiniões acerca do desenvolvimento tecnológico na revenda de combustíveis. Confira:

Arlindo Lins Neto — O que vemos muito fortemente para os próximos anos, especialmente no nosso nicho de mercado, que são os postos de rodovia, é a consolidação dos postos cada vez mais como pontos de parada, e não como simplesmente pontos de abastecimento.

Isso é algo que já é mais consolidado nas regiões Sul e Sudeste do país, mas que vemos como uma tendência que vai ser cada vez mais forte. Temos a Lei do Caminhoneiro (Lei nº 13.103/2015) que vai possibilitar, por exemplo, a implantação do hot seat, no qual o caminhão não vai parar, os caminhoneiros é que vão revezar a direção do veículo, e isso faz com que os postos tenham que oferecer uma estrutura cada vez mais robusta para dar apoio ao caminhoneiro.

Por outro lado, para o carro leve, vemos que, na estrada, a pessoa que está ali a trabalho ou a passeio busca postos de combustíveis cada vez mais pela estrutura oferecida e pela experiência de compra, e não só por conta do preço do combustível.

Então, a nossa visão é a consolidação cada vez maior dos postos de rodovia como pontos de parada, oferecendo serviços completos, muito além do combustível.

A nossa visão é ser referência na rota onde atuamos e é isso que vem guiando todas as nossas ações, elas se alinham com essa expectativa que nós temos de uma estruturação cada vez maior dos postos de rodovia.

Oferecer cada vez mais serviços e uma estrutura de ponta, esse é o caminho que nós estamos seguindo. Então, nos próximos dez anos, nós vemos a Rota Pichilau consolidada como uma rede que possui postos completos, oferecendo muitos serviços além do combustível e sendo referência nas rotas onde estivermos presentes.

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Posto da Rota Pichilau em João Pessoa, na Paraíba. Foto: Divulgação

Arlindo Lins Neto — É algo que eu vejo não mais como um diferencial, e sim como uma necessidade básica, como o inglês, que algum tempo atrás era um grande diferencial e, hoje, há setores da economia em que o inglês é simplesmente um requisito básico, como você saber ler e escrever.

Então, eu vejo que a tecnologia é algo realmente necessário para sobreviver. Temos um mercado cada vez mais competitivo, um cenário de precificação de combustíveis que varia várias vezes por mês, conforme variáveis imprevisíveis, que são o dólar e o petróleo.

Então, para acompanhar a precificação, por exemplo, sem uso de tecnologia, você precisa de muita gente gastando muito tempo para que você consiga otimizar suas margens, e pegando o gancho do cenário cada vez mais competitivo, se você não acompanhar os preços e margens diariamente, provavelmente vai entrar em dificuldade financeira, que é o que infelizmente a gente vê acontecendo muito na revenda, muitos postos entrando em dificuldade.

Arlindo Lins Neto — Para a precificação de combustíveis, o que eu imagino para o futuro é a utilização cada vez maior de softwares como o da Aprix, porque vivemos num cenário no qual os preços dos combustíveis variam quase que semanalmente, devido à precificação do mercado internacional.

Isso gera uma demanda de tempo muito grande para análise de custos e de preços por parte dos revendedores.

Então, ter uma ferramenta que ajuda a precificar diminui muito o tempo necessário para fazer essas análises. No nosso caso, tem economizado muito tempo, e estamos muito satisfeitos. Então, eu imagino que esse tipo de solução vá se disseminar cada vez mais no mercado.

+++ LEIA TAMBÉM :Rede registrou lucratividade 19% superior nos postos que utilizaram o sistema de precificação dinâmica da Aprix comparado aos que não usaram o software

Arlindo Lins Neto — Há cerca de três meses, tomamos a decisão de avaliar os preços diariamente. Quando começamos a fazer isso, eu, pessoalmente, gastava duas horas por dia com a nossa analista de preços olhando valores, margem e volume e decidindo cada preço. No nosso caso, eram em torno de 90 decisões para tomar todo dia. Quinze postos, cada um com aproximadamente seis tipos de combustíveis. E aí, hoje, com a Aprix, é um e-mail, que eu gasto 15 minutos lendo e respondo todo dia com base nas sugestões que o sistema já fornece. Ou seja, 1 hora e 45 minutos por dia de economia de tempo e, consequentemente, economia de dinheiro também, porque agora eu consigo focar em outras coisas.

Escrito por: Fernanda Polo – Jornalista na Aprix e editora do Aprix Journal.

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