Multiplicam-se relatos de condutores que desistiram do serviço em razão da alta nas bombas.

Os aplicativos de transporte de passageiros salvaram as contas de Rafael de Souza, logo após o jovem, de 26 anos, perder o emprego de vigilante. Ao ser desligado da antiga empresa, financiou um carro seminovo e cadastrou-se na Uber e na Cabify. Em setembro de 2017, também passou a rodar pela 99. O novo trabalho chegou a render-lhe R$ 3 mil líquidos por mês, mas os sucessivos reajustes no preço da gasolina no Distrito Federal corroeram seus ganhos. Com uma margem de lucro 50% menor, decidiu abandonar o serviço este ano.

“Ficou inviável. Antes, conseguia tirar o suficiente para manter minhas despesas em dia. Com a gasolina a R$ 4,20 [alguns estabelecimentos cobram mais] e o desgaste maior do carro – pois rodava, em média, 10 mil quilômetros por mês –, reduziu muito minha lucratividade”, lamentou.

Rafael não foi o primeiro motorista de app golpeado pela alta dos combustíveis. Apesar de as empresas se recusarem a fornecer dados de condutores descadastrados, em grupos de WhatsApp multiplicam-se relatos de homens e mulheres que resolveram buscar outras fontes de renda.

Fonte: Metrópoles

 

+++Onde está a queda da Petrobras no meu preço de Gasolina e Diesel?

+++Conversões para gás natural sobem 59% com altas de gasolina e etanol

+++No ano, gasolina sobe 35% na refinaria, mas só 3,7% na bomba e margem de lucro dos postos cai 12,8%

Artigo anteriorIncapacidade de medição não isenta posto de multa por diesel adulterado
Próximo artigoAbrir um posto novo ou comprar um já existente ? Conheça o passo a passa para abrir um posto
O Blog Brasil Postos é a maior fonte de informação de notícias e conteúdos para o segmento de postos de combustíveis e lojas de conveniência. Cerca de 75% dos gestores de postos de combustíveis acessam a plataforma do Portal Brasil Postos pelo menos uma vez por mês.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here