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Pergunta lá no Posto Ipiranga: onde o grupo Ultra vai investir? Acostumado com aquisições, o grupo Ultra recebeu duas negativas do Cade. O desafio agora é descobrir onde investir

Um dos maiores conglomerados do país, o grupo Ultra se acostumou a crescer arrematando outras empresas. Foi assim que entrou no mercado de combustíveis, com a aquisição da Ipiranga em 2007, e no mercado farmacêutico, com a compra da Extrafarma em 2013. Foi isso também que ajudou na expansão desses e de seus outros três negócios nos últimos anos — a distribuidora de gás Ultragaz, a empresa de armazenagem de granéis Ultracargo e a multinacional química Oxiteno.

O faturamento cresceu quatro vezes nos últimos dez anos, alcançando a marca de 80 bilhões de reais em 2017. Daqui para a frente, no entanto, a estratégia terá de ser outra, depois de receber duas negativas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em oito meses, uma para a compra da Alesat e outra para a compra da Liquigás.

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Com a compra da Liquigás, o grupo Ultra elevaria a fatia de mercado de distribuição de gás liquefeito de petróleo para 46%. Com a compra da Ale, a Ipiranga consolidaria sua posição como segunda maior distribuidora do país, atrás da BR Distribuidora, passando a ter cerca de 25% do mercado.

As possíveis aquisições paralisaram o conglomerado. Em 2017, o resultado operacional (Ebitda) caiu 4%, e o faturamento empatou com a inflação: avanço de 3%. “Não está claro para onde o grupo vai agora”, afirma Luiz Carvalho, analista do banco UBS. Em dezembro, o grupo Ultra anunciou que investirá 2,7 bilhões de reais em suas operações em 2018 — o maior valor da história.

Só a Ipiranga vai receber 1,55 bilhão de reais. Resta saber o que a companhia fará com os 6,4 bilhões de reais que tem em caixa. Procurado, o grupo Ultra não concedeu entrevista. “O grupo pode buscar uma internacionalização de outros segmentos além da Oxiteno”, afirma Pedro Medeiros, analista do banco Citi. Outra possibilidade, mais pé no chão, é distribuir mais dividendos. Seria um agrado e tanto para os acionistas após -duas negativas em sequência.

Fonte: exame.abril.com.br

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