As últimas pesquisas apresentadas pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas ABRAPPE mostram que a representatividade dos produtos vencidos no varejo só aumenta.

Drogarias por exemplo tem 65% de suas quebras operacionais causadas por produtos vencidos.

A pesquisa mostrou que o varejo perdeu R$ 1.85 Bilhões em 2018 apenas por produtos vencidos. Então como reduzir esse número?

Essa sem sombra de dúvidas é a pergunta feita pela maioria dos varejistas e posso afirmar, com toda a vivência que tenho no varejo, principalmente no varejo alimentar: a próxima pesquisa terá um número ainda maior.

O maior problema é que o varejista identifica a quebra operacional e apenas lança esta informação no sistema. Alguns têm a boa prática de mensalmente analisar seus números e até mesmo terem sua própria demonstração de resultados, mas essa não é a prática da maioria. Na verdade, a melhor prática seria analisar diariamente esses números e utilizá-los de maneira estratégica.

Muitos varejistas pensam que apenas colocando em prática a famosa brigada de validade já conseguiriam resolver o impacto dos produtos vencidos. Na verdade, a brigada de validade é reativa, ou seja, ela apenas identifica um produto com data crítica, vencido ou fora de condições de venda.

O trabalho com este tipo de quebra deve ser muito mais amplo: a área de prevenção de perdas deve identificar quais as causas dos produtos vencidos e desenvolver ações para reduzir as ocorrências.

Na maioria dos casos, o vencimento é reflexo de negociações frustradas.

Alguns varejistas costumam comprar produtos com datas críticas pelo preço agressivo, não conseguem vender e, por isso, rebaixam os preços. Na grande maioria das vezes não fazem as contas da forma correta e acumulam perdas.

Cinco dicas úteis para prevenir perdas por validade vencida:
  1. No recebimento garanta que todos os produtos cheguem ao menos com 2/3 de vida útil;
  2. No armazenamento e exposição, garanta o PVPS – Primeiro que Vence Primeiro que Sai;
  3. Deixe sempre os itens limpos e bem precificados nas gôndolas, gôndolas e produtos com apresentação ruim tendem a vender menos;
  4. Tenha um endereçamento no estoque e um planograma na loja;
  5. Não armazene itens fora de seu local padrão para evitar que sejam esquecidos.

Nosso maior desafio é tornar o varejo estratégico, mas, infelizmente, essa realidade ainda é para poucos. Muitos varejistas apenas alimentam ERP e até tem bonitos dashboards, mas não utilizam a ferramenta mais importante: a análise de dados. Para combater estas quebras, é preciso identificar o motivo e tratar as causas.

Muitas vezes a prevenção de perdas utiliza estatísticas de mercado para “ratear” a perda não identificada. Com o Gatecash, a equipe de prevenção mapeia o processo de frente de caixa, identifica as causas das perdas, registros indevidos, problemas com atendimento e, assim, pode criar planos de ação para reduzir perdas, melhorar os processos e o atendimento ao cliente.

 

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