Os combustíveis evaporam durante os processos de carga de caminhões-tanque nas distribuidoras, durante o reabastecimento dos reservatórios dos postos de combustível e durante o abastecimento dos veículos.

Os trabalhadores e a população vizinha expostos permanentemente a estas substâncias ficam sujeitos ao agravamento de doenças respiratórias.

Dentre as centenas de substâncias voláteis e nocivas à saúde, destaca-se o benzeno.

Além da elevada toxicidade, sua presença na gasolina torna sua exposição muito frequente. Em virtude disso o controle regulatório vem sendo mais austero, especialmente para o setor de distribuição de combustíveis.

Para os revendedores de combustíveis todos estes riscos se traduzem em perda de tempo por afastamentos, adoecimentos, ações trabalhistas, pesadas indenizações, reclamações da comunidade, prêmio de seguros elevados e suspensão ou perda de licença ambiental, além da óbvia perda econômica com o produto que se evapora para o ambiente.

Estima-se que o setor de distribuição de combustível perde – entre o caminhão tanque e o veículo reabastecido – um total superior a 0,5% do volume movimentado.

 Legislação – O Ministério do Trabalho, através da Portaria N° 1.109, requer a instalação de sistemas para captação dos vapores no Estágio 2. A captação dos COV no Estágio 1 está ainda em discussão.

 Métodos de Recuperação de Vapores

Há vários métodos, técnicas e equipamentos disponíveis para minimizar a evaporação e recuperar vapores de combustível. Não existe uma tecnologia perfeitamente apropriada e a seleção é uma questão estratégica, que deve levar em consideração as condições de uso e recursos disponíveis, além da natureza, concentração e local onde ocorre a evaporação, pois cada método ou equipamento é mais adequado a uma fase da cadeia de produção, transporte, comercialização e consumo.

No Brasil, atualmente estão disponíveis tecnologias de recuperação de vapores para este segmento, conhecidas internacionalmente como Estágio 1 e Estágio 2.

O Estágio 1 é um sistema de recuperação de vapores que atua no processo de transferência do produto do caminhão-tanque para o reservatório subterrâneo do posto de abastecimento, coletando o vapor gerado internamente nesses reservatórios e devolvendo-o ao estado líquido para dentro do próprio reservatório, evitando assim que o vapor escape para atmosfera. Este sistema é capaz de reduzir as emissões de vapores em até 95%.

Desta forma, todo vapor emanado pelo tanque é convertido em combustível para comercialização imediata. A Unidade deve, obrigatoriamente, ser instalada em área segura, distante de locais que ofereçam risco de incêndio.

O Estágio 2 é instalado nos tanques e nas bombas de abastecimento do posto e coleta os vapores emitidos durante o abastecimento de veículos, devolvendo-os ao estado líquido e direcionando-os, posteriormente, aos reservatórios do próprio posto, sendo capaz de reduzir as emissões de vapores em até 75%

No Estágio 2, a captura dos vapores ocorre através do bocal da bomba. Um bico de enchimento especial é instalado no lugar do convencional. Esse bico possui um orifício conectado a uma mangueira coaxial. Pelo orifício os vapores resultantes do enchimento do tanque do veículo são conduzidos ao tanque subterrâneo, onde o processo de recuperação dos COV ocorre exatamente como explicado na Fase 1.

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Renato da Silveira é mestre em administração de empresas atua como professor, consultor e palestrante é fundador do Portal Brasil Postos e é especializado em estratégias de marketing digital e inbound marketing para o segmento de postos de combustíveis e lojas de conveniência.

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