Ao encerrarmos 2020, considerando essa evolução positiva para quem sobreviveu e observando esse momento histórico, o setor de varejo busca promover ações que possam efetivamente alavancar novos negócios, lançar inovações e realizar estrutura competitiva amparada nas oportunidades que o mercado brasileiro ainda oferece.

Assim, a empresa do futuro vislumbrará posicionar-se nesse palco como ator principal, analisando e fomentando oportunidades indicadas por seus principais stakeholders.

Ao permanecer convicta desse horizonte, deverá contrabalancear resultados operacionais com a capacidade de geração de caixa oriundo de suas políticas comerciais.

Dentro dessa ótica não se descartam a possibilidade de estudos de viabilidades em fusões e aquisições de redes de varejo regionais que possam solapar ainda mais as eventuais dificuldades de expansão em terras alheias, desgastadas pela pandemia. Esse caminho teria menos pedras para pisar, levando-se em conta a economia de tempo e de esforços para galgar-se a escala de volumes pretendida pela sustentabilidade necessária.

Ocupados os quatro cantos dessa geografia com força e capacidade, restaria ainda, como lição de casa, trabalhar em mecanismos focados no esforço de redução dos custos operacionais.

A experiência indica também o investimento em lançamentos de produtos de alto valor agregado com marcas próprias, avançando para cima em passos largos nos degraus fatíveis do desejado e necessário crescimento comercial.

A parte desses movimentos, o aumento do poder aquisitivo das classes C e D, nos indicam mais um caminho de oportunidade ao estabelecermos parcerias com as indústrias desses produtos que, encorajados agora por esse consumo, favorecerão o giro das mercadorias à venda em lojas de varejo através de seus grandes atacadistas. As movimentações nesse sentido, já estão sendo vistas pelas grandes Redes de Conveniências.

O investimento em tecnologia de informação deverá ser a melhor ferramenta nessa guerrilha, desenvolvendo novos canais de comunicação, de venda e de controles administrativos.

As modernas técnicas de gestão de riscos, validam que o investimento em tecnologia de ponta na rede de varejo é um caminho seguro para reduzir custos maximizando a sustentabilidade de cada projeto.

O varejo como válvula de alívio das pressões da sociedade de consumo, pós COVID, atribuirá às fortes redes, grandes oportunidades de se estabelecerem regionalmente com suas marcas que levam em conta principalmente a credibilidade em suas operações, disponibilizando ao cliente sempre qualidade nos produtos e prestação de bons serviços, especialmente de entrega rápida.

Nesse instante, devemos refletir e repensar sobre nossas próprias práticas comerciais, sobretudo naquelas que acreditamos sempre como certas e estáveis, lembrando que nesse ambiente econômico, as alterações instantâneas e muitas vezes profundas, impulsionam tudo e todos à mudanças bruscas de rota que, por falta de visão, ficarão para traz no trevo já passado dessa estrada da incerteza, levando-nos a rodar com carga alta e pesada em estradas esburacadas, que deixarão cicatrizes abertas ao contágio de um possível fracasso.

A capacitação profissional de colaboradores e a preocupação com o entendimento correto dos objetivos traçados, através do uso da ferramenta certa na divulgação da cultura da organização a todos os que dela se servem, são facilitadores dos quais devemos nos utilizar sempre.

A cultura empresarial focada na Governança Corporativa, na Responsabilidade Social e Ambiental e no experimento prático de seus próprios valores, significará a perenidade das operações nesse barco de sucesso em sua navegação consciente, com rumo certo por mares ainda nunca navegados.

A apresentação de resultados fiéis aos acionistas, com mudanças no padrão de demonstração de resultados, padrões de contabilidade e demonstrações financeiras com controles efetivos e transparentes, favorecem na tomada de decisões gerenciais corretas que vislumbrem o fortalecimento e execução de nossa própria estratégia. Para isso exigem planejamento, empenho e muita disciplina.

Por isso, prezados leitores e amigos, desejo a todos, novamente um momento de reflexão, mirando no cenário futuro positivo para o País, balizado na conscientização da necessidade de busca do crescimento pessoal, que nos tornarão profissionais competentes e capazes de realizarmos um sonho comum a todos.

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Responsável por dirigir áreas comerciais/operacionais, administrativas, financeiras, marketing e recursos humanos. Experiência de atuação nas áreas de prospecção de negócios, planejamento estratégico, elaboração de planos de negócios, due diligence, valuation, projetos e construções de sites comerciais, gestão e auditoria administrativa e financeira, controladoria, recursos humanos, marketing, operações e qualidade. Eficiente na divulgação da cultura empresarial e disseminação de valores através de Coaching. Especializações: Projetos, financiamentos, construções, implantação e gestão de: - Postos de Combustíveis urbanos e de rodovias. - Restaurantes/churrascarias. - Lojas de Conveniências

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