Golpes - Revenda é vítima recorrenteObservada alguma irregularidade, as autoridades devem ser acionadas imediatamente, e que não haja tentativa de resolver o problema sozinho.

Existem golpes que miram especificamente postos de combustíveis, na maioria das vezes no descarregamento do combustível. Por mais experiente que seja o revendedor, é difícil perceber se há alguma irregularidade no caminhão. Todos os dias surgem novas fraudes e novas formas de ocultá-las.

Uma maneira de tentar evitar golpes é através dos aparelhos medidores. Ficar atento antes e depois do carregamento é importante, e principalmente fazer a mensuração seja com aparelho medidor eletrônico, seja com régua medidora. Outra recomendação é que, observada alguma irregularidade, as autoridades sejam acionadas imediatamente, e que não haja tentativa de resolver o problema sozinho. Com isso, a polícia tem a possibilidade de lavrar o flagrante e prender os indivíduos no ato da fraude. Ligar pra distribuidora e informar que o produto comprado não foi entregue corretamente é uma boa medida também, afinal, se foram adquiridos, por exemplo, 10 mil litros de gasolina e foram entregues 9.800 litros, parte da entrega não foi concluída.

Mesmo que a transportadora seja terceirizada, a distribuidora tem responsabilidade e deve responder por possíveis problemas no descarregamento. Um golpe conhecido é o do fundo falso no caminhão. Outras formas de adaptar o tanque vêm sido registradas nas fiscalizações. Uma novidade é a colocação de um galão de 60 litros em cada compartimento, que faz com que o combustível fique retido. Outra prática conhecida como “Mão de amigo” se trata de um dispositivo disfarçado no sistema pneumático, encaixado na mangueira de engate rápido. Uma tubulação desvia o diesel que está sendo descarregado, fazendo com que o combustível caia no caminhão. Esse golpe pode chegar a dar uma diferença de 670 litros.

A seta de medida do caminhão também é um dispositivo utilizado pelos criminosos para fraudar o revendedor. Eles levam o medidor pra baixo, dando a impressão de que o volume do combustível está de acordo com o que foi pedido. Os volumes furtados não são expressivos para não chamar a atenção dos revendedores, o que dificulta ainda mais a identificação da fraude. Além das inúmeras fraudes no combustível, também há a troca de maquinetas de cartão. Os criminosos trocam as maquinetas no momento em que o frentista leva o aparelho ao cliente para ser concluída a compra.

Dessa forma, todo o valor movimentado é creditado para outro destinatário. A dica nesse caso é colocar selos que facilitem a identificação da máquina e prestar atenção no CNPJ que sai no comprovante.

Fonte: Sindiposto

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