Parceria une distribuidoras de combustível no Rio Grande do Sul –

Juntas, elas somam faturamento de R$ 2,6 bilhões e, apesar de concorrentes no varejo, uniram-se para investir em uma base comum de abastecimento de combustível. A concorrência nos pontos de venda, porém, fica do lado de fora dos tanques de armazenamento da Base de Abastecimento de Combustíveis – Best.

O empreendimento foi inaugurado nesta quinta-feira, em Esteio, pelos empresários Juarez Nonemacher, Elvidio Eckert e Arnoldo Hammerschmidt, proprietários e fundadores, respectivamente, da Megapetro, da Charrua e da paranaense Potencial. “Dizemos que é um novo nascimento de cada uma de nossas empresas, porque, até agora, nenhuma de nós tinha base primária própria, eram locadas e secundárias.

E sempre houve a ameaça de termos os negócios paralisados caso uma de nossas hospedeiras não renovasse o contrato. Agora, somos independentes”, explica Nonemacher. Localizada ao lado da Refinaria Alberto Pasqualini, e interligada por dutos subterrâneos à Refap, a Best tem capacidade estatística de armazenar 150 milhões de litros/mês. Apesar de gerar apenas cerca de 40 postos de trabalho direto, a estrutura dará segurança às três distribuidoras para investir em novos negócios e a ampliar, cada uma individualmente, seus pontos de venda. À cidade de Esteio os ganhos virão pelo retorno agregado de ICMS e pela transferência de ao menos parte das vendas da Megapetro e da Potencial para o município, já que hoje ambas têm faturamento concentrado em Canoas. “Um empreendimento deste porte, em um período econômico complicado, como este, é fundamental e ajuda a atrair outros negócios à cidade. Ainda não temos com estimar o valor do incremento, mas será alto desde o início da operação”, diz o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.

Apesar de ser um projeto que levou cinco anos para ser formatado, e que inicialmente incluiu também a Latina, segundo Nonemacher, a obra correu aceleradamente. Inaugurada em apenas um ano e meio após o início das obras, a Best depende agora apenas da licença da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para encher os tanques.

A visita técnica final para liberação da ANP deve ocorrer ainda em julho, segundo o empresário. Sobre o impacto do novo modelo de precificação anunciado pela Petrobras recentemente, que deverá passar a mexer nos preços dos combustíveis até diariamente, se for necessário, Eckert considera a mudança “complicada”. Já Nonemacher avalia que isso era esperado e se ajusta ao que ocorre na maior parte do mundo. “O petróleo é uma commodity, cujos preços oscilam a toda hora. Só no Brasil o cidadão sai de casa já sabendo quanto vai pagar de combustível naquele dia. Era natural que fosse mudar essa formatação, uma hora ou outra, também por aqui”, avalia Nonemacher.

Durante a cerimônia, o governador José Ivo Sartori ressaltou a agilidade nos processos de licenciamento ambiental da obra e nos empreendimentos gaúchos em geral. “Antes, uma empresa levava até quatro anos para conseguir um sim ou um não para seus negócios. Hoje, em média, leva 120 dias. Tanto que, em breve, liberaremos licenças de 86 PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) novas no Estado”, anunciou Sartori. –

Fonte: Jornal do Comércio

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