No dia 19 de fevereiro, o único posto de combustível de São Martinho da Serra sofreu a interdição do tanque e da bomba de gasolina comum, pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor.

A Rede Ipiranga, que é a distribuidora do combustível comercializado no local, se manifestou sobre o assunto por meio de uma nota nesta quarta-feira (6).

Imagem ilustrativa.

Conforme informações divulgadas pelo Ministério Público (MP), a análise do combustível foi realizada pelo Laboratório de Biocombustíveis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e foi constatado que o material apresentava característica fora das especificações legais, contendo 30% de etanol, quando o aceitável seria até 27%.

Na época, o responsável pelo posto JK rebateu as acusações e afirmou que a responsabilidade era da distribuidora. O Diário também tentou contato com a Ipiranga, mas não obteve retorno na data. Agora, após um novo contato, a rede se pronunciou via assessoria de imprensa. No texto, a Ipiranga afirma que acompanha o caso junto às autoridades e ao revendedor do posto JK. Confira:

“A Ipiranga informa que segue acompanhando o caso junto às autoridades e ao revendedor, para apurar eventual não conformidade do produto. A partir do resultado das investigações, a empresa adotará as medidas cabíveis.

Vale ressaltar que, conforme laudos de conformidade, os produtos foram entregues ao revendedor de acordo com a legislação vigente.

A Ipiranga reitera o compromisso com os mais altos padrões éticos, de qualidade dos produtos fornecidos e de respeito ao consumidor.”

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Já o proprietário do posto JKafirmou para a reportagem que uma contraprova foi enviada ao laboratório da UFRGS. Após a análise, se ficar comprovado que o material estava dentro das normas legais, será possível solicitar que tanque e bomba de gasolina comum sejam liberados. ​

Em outubro de 2023, segundo o MP, o mesmo posto já havia sido alvo de ação semelhante. Na época, também teve a bomba e o tanque de etanol hidratado comum lacrados por terem sido constatadas características fora das especificações legais.

A venda de gasolina aditivada e de Diesel segue liberada.

Escrito por: Maria Júlia Corrêa.

Fonte: https://diariosm.com.br/

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