As vendas totais de combustíveis por distribuidoras no Brasil avançaram 12,1% em junho na comparação com igual período do ano anterior, atingindo cerca de 11,4 bilhões de litros, indicam dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

As vendas totais de combustíveis por distribuidoras no Brasil avançaram 12,1% em junho na comparação com igual período do ano anterior, atingindo cerca de 11,4 bilhões de litros, indicaram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na sexta-feira (30).

A cifra também representa alta em relação ao mês anterior, quando a comercialização chegou a 11,2 bilhões de litros. Já no acumulado do ano, as vendas passaram a apurar alta de 7,9% ante igual período de 2020, quando a demanda por combustíveis foi fortemente afetada por medidas restritivas relacionadas à pandemia de coronavírus.

? Combustível mais consumido do Brasil, o diesel teve em junho o maior patamar de vendas desde março, com um total de 5,1 bilhões de litros, alta de 8,9% na comparação anual e de 1,8% frente ao mês de maio, segundo a ANP.

⛽ No acumulado do primeiro semestre, a comercialização de óleo diesel pelas distribuidoras no país registrou salto de 11,1% ante mesmo período de 2020, acrescentou a reguladora.

? O levantamento também apontou vendas de 3,2 bilhões de litros de gasolina comum no mês passado, alta de 17,4% na comparação com junho de 2020. Com o maior resultado mensal para a comercialização do combustível fóssil até o momento neste ano, junho também obteve avanço de 3,4% ante o mês anterior.

No semestre, as vendas do produto acumularam ganho de 8,1% frente aos seis primeiros meses do ano passado.

? Concorrente direto da gasolina nas bombas dos postos brasileiros, o etanol hidratado apurou comercialização de 1,28 bilhão de litros em junho. Entre os combustíveis indicados pela ANP, foi o único a registrar queda tanto ante junho de 2020 (-4,3%) quanto frente a maio deste ano (-14,5%).

Ainda assim, obteve alta de 2,7% no primeiro semestre em comparação anual, impulsionado pelos números positivos de vendas nos meses de abril e maio -— justamente período em que, em 2020, as restrições pela Covid-19 tiveram o maior impacto sobre a comercialização de combustíveis.

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Gasolina sobe 2% em julho e registra mais de 1 ano de altas nos postos

? Amazonas, Amapá e Rio Grande do Norte foram os estados que tiveram as maiores altas nos preços ao longo do último mês

Posto de gasolina

O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis do Brasil subiu 2% em julho na comparação com o fechamento do mês anterior, superando a marca de R$ 6 por litro e atingindo um ano e dois meses de altas consecutivas, apontou levantamento publicado pela ValeCard nesta terça-feira.

De acordo com a empresa de meios de pagamentos eletrônicos, que atua no segmento de soluções para gestão de frotas, a cotação média do combustível nas bombas chegou a R$ 6,035 por litro, o que também representa alta de 39,6% em relação ao mesmo período do ano passado.A pesquisa tem como base transações realizadas com o cartão de abastecimento ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos no país, disse a companhia, acrescentando que Amazonas (+6,8%), Amapá (+4,8%) e Rio Grande do Norte (+4,65%) tiveram as maiores altas nos preços ao longo do último mês. Já as menores variações ocorreram em Mato Grosso do Sul (+0,79%) e Pará (+1,24%).

“O aumento de preços acompanha uma série de reajustes feitos pela Petrobras nos valores negociados nas refinarias”, destacou a ValeCard em nota, indicando que a estatal promoveu 12 reajustes de preços desde o final de 2020 –o que, segundo o Sindicombustíveis, elevou o preço do combustível aos revendedores em cerca de 65% no período.

Os reajustes ficaram menos constantes desde o início da gestão do presidente-executivo Joaquim Silva e Luna na companhia, em meados de abril, depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ex-CEO Roberto Castello Branco em meio a divergências relacionadas justamente à política de preços da estatal.

“O presidente Jair Bolsonaro culpa a cobrança do ICMS estadual e as revendedoras pela inflação de preços”, acrescentou a ValeCard.

Outros combustíveis

Mesmo com os altos preços da gasolina, o abastecimento com etanol em detrimento do combustível fóssil só é economicamente vantajoso em Mato Grosso do Sul, único Estado do país em que o preço médio do biocombustível é inferior a 70% do preço da gasolina, de acordo com a ValeCard.

Em termos nacionais, o valor médio do etanol atingiu R$ 4,367 por litro em julho, acrescentou a empresa.

Um levantamento à parte divulgado na véspera pela Ticket Log, outra companhia de gestão de frotas, indicou que os preços do diesel nos postos também avançaram em julho ante junho, com alta de 1,55%, e atingiram o maior patamar desde o início do ano.

Fonte – CNN Brasil

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