banner descrição_gestão de loja de conveniência

Esta sem dúvidas é uma das decisões mais importantes que você terá de tomar ao pensar em implantar uma loja de conveniências no seu posto de serviços.  Por quê? Porque existem diferenças muito significativas entre uma e outra, tanto em custos de implantação, quanto em custos de operação.

loja_conveniencia As lojas self-service normalmente tem uma área de vendas menor e exigem uma área de retaguarda também menor do que uma loja full-service. Isto implica, obviamente, em um número menor de equipamentos tanto para uso na loja como para uso na armazenagem e elaboração de produtos (quando for o caso).

Outro detalhe importantíssimo, é o custo de operação. Nos dias atuais, o custo de mão-de-obra tem preocupado muito os empresários de qualquer setor de atividade. No caso dos postos de serviços isto não é diferente. Existe uma necessidade crescente de redução de custos para manter a rentabilidade de um negócio que apresenta margens de revenda cada vez mais apertadas. Em uma loja self-service, o custo de pessoal pode ser otimizado com a utilização de apenas um caixa, que atenda os pagamentos tanto do posto quanto da loja.

Provavelmente, será necessária mais uma pessoa que será responsável pela reposição dos produtos, lançamento de notas fiscais, controle de estoque, precificação e outras rotinas administrativas. Claro que estou usando como referência uma loja pequena. No caso de uma loja grande, mesmo self-service, haverá necessidade de mais pessoas para operá-la.

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loja_conveniencia.1JPGJá numa loja full-service, a quantidade de mobiliário e equipamentos será bem maior, tanto na área de vendas, quanto na área de retaguarda. Lojas com grande oferta de food-service, padaria e cafeteria precisam de pessoas para atender atrás do balcão e fazer a reposição e elaboração dos produtos ofertados. E também de câmara fria, freezer, forno de pães, estufa, forno combinado, máquina de café-expresso, entre outros.

Claro que a oferta de um maior número de produtos impactará diretamente no faturamento, com incremento de vendas em relação a uma loja self-service. Mas os custos de operação também serão maiores, entre eles, energia elétrica e manutenção de equipamentos.
Mas como decidir qual o melhor modelo? É preciso avaliar o potencial do ponto de vendas.
Informações como o público-alvo do negócio, a concentração residencial ou comercial do entorno, número de pedestres e veículos que circulam em frente ao posto, volume de vendas mensal de combustíveis, concorrência, estacionamento disponível, etc…
Com estas informações, será possível estimar um faturamento mensal da loja. É baseado neste valor que você deverá tomar sua decisão.
Será possível montar um DER Demonstrativo de Resultados com todas as receitas e despesas previstas para o empreendimento. O ideal é você montar um demonstrativo com três hipóteses de vendas: Otimista, realista e pessimista. Baseado neste demonstrativo, será possível tomar uma decisão mais responsável, evitando influências externas, impulsividade ou megalomania.
A escolha do tipo de loja pode te levar tanto ao sucesso do negócio como para um grande problema a ser solucionado.
Pense, avalie e decida. Lojas de conveniências em postos de serviços têm se mostrado um bom negócio, desde que na hora de definir o projeto a ser implantado, seja tomada a decisão correta.

Este conteúdo também está disponível em vídeo. Assista abaixo.

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