As lojas de conveniência se tornaram uma alternativa para o consumidor que busca praticidade e comodidade, especialmente durante o período de pandemia e das restrições decorrentes dela.

Quando falamos de comercialização de alimentos é importante estar atentos ao cumprimento das exigências legais para o setor de food service que estão vinculadas a CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas do setor (padarias, lanchonetes, minimercados e outros) que compreendem não apenas as legislações sanitárias, mas aquelas relacionadas ao direito do consumidor, por exemplo. 

Você que trabalha com o food service, está levando em consideração a segurança dos alimentos servidos?

A segurança dos alimentos envolve todas as etapas da cadeia produtiva, desde os processos da homologação do fornecedor, compra da matéria-prima, procedimentos de armazenamento, até a manipulação e distribuição no estabelecimento, garantindo a qualidade até o consumidor final, com um produto sem contaminantes e sem riscos à saúde. 

É fundamental que a sua loja de conveniência atenda às legislações da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e às normas e decretos do seu Município/ Estado, por meio da implantação dos procedimentos de boas práticas de manipulação dos alimentos. 

Neste primeiro artigo para o Blog da Brasil Postos, vamos focar em 5 dicas para auxiliar na oferta de alimentos seguros para os seus clientes.

Boas práticas na manipulação de alimentos: dicas fundamentais

1. Cultura de segurança dos alimentos 

A nossa referência inicial de higiene e manipulação de alimentos vem do ambiente doméstico e na maioria das vezes não está alinhado com as normas vigentes, que são mais rígidas e necessárias para minimizar possíveis problemas de saúde para o consumidor. 

Promover a qualidade e a segurança dos alimentos oferecidos aos consumidores envolve a higienização correta das mãos dos colaboradores, higienização dos equipamentos, utensílios e do ambiente, processo de fermentação e forneamento dos produtos e exposição para venda dos na temperatura correta. 

A implantação dos processos adequados de forma clara e transparente promove a conscientização e o engajamento de todos da equipe promovendo a cultura de segurança dos alimentos como um valor no negócio.

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2. Capacitação dos colaboradores 

A capacitação dos colaboradores é a etapa básica quando falamos sobre a segurança dos alimentos, são eles que no dia a dia realizam os procedimentos necessários para a comercialização dos alimentos. 

O treinamento para a equipe de colaboradores deve ser realizado com foco nos riscos sanitários envolvidos na operação, ou seja, é necessário acompanhar as etapas da produção, observar os procedimentos que envolvem o maior risco de contaminação e focar nas oportunidades de melhorias, elaborando procedimentos adequados para cada tipo de atividade que envolve a manipulação dos alimentos. 

Com os direcionamentos adequados os colaboradores aprendem a importância da manipulação adequada e o quanto a qualidade dos alimentos é fundamental para a saúde do consumidor. 

3. Padronização dos processos 

A implantação dos processos padronizados tem como objetivo auxiliar na rotina das lojas de conveniência, direcionando o colaborador que está responsável pela produção e abastecimento dos alimentos a realizar de forma adequada, otimizando tempo e respeitando as exigências legais sanitárias e/ou de outros órgãos fiscalizadores de defesa do consumidor, por exemplo. 

Os procedimentos operacionais padronizados são elaborados com a descrição detalhada da atividade e são utilizados como guia diário. Alguns controles são fundamentais para as lojas de conveniência como: controle de higienização, desperdício, estoque, temperatura de alimentos e equipamentos, por exemplo. 

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4. Aplicação de check list – Segurança dos Alimentos 

Quando comercializamos alimentos somos os responsáveis pela qualidade e segurança desse produto e para garantir que todos os processos estão adequados, podemos utilizar um check list como ferramenta para levantamento das não conformidades. 

O relatório gerado com a aplicação do check list traz um retrato do estabelecimento quando comparado às normas sanitárias e sinaliza quais as oportunidades de melhorias precisam ser adotadas, com a implantação de um processo que determine como fazer em conjunto com treinamento dos colaboradores que vão executar a atividade. 

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5. Conheça as legislações vigentes 

As lojas de conveniência devem cumprir as legislações sanitárias direcionadas ao food service, no entanto, além das normas da vigilância sanitária, somos passíveis as fiscalizações dos órgãos de defesa do consumidor, por isso é fundamental que a sua equipe gerencial saiba quais as normas pertinentes e como receber a fiscalização. 

Escrito por Tatiana de Queiroz Campos – Nutricionista, pós-graduada em vigilância sanitária dos alimentos e gestão de negócios, com mais de 20 anos de experiência no varejo. Gestora comercial do Grupo Tria – Consultoria e Treinamento, empresa que atua para implantação dos processos de segurança alimentar e adequação às normas para o setor de food service. 

Grupo Tria – O Grupo Tria – Consultoria e Treinamento é formado por três empresas de consultoria existentes a mais de 10 anos no segmento de prestação de serviços para adequação às normas do setor de alimentos, que em busca de melhoria continua e inovação se uniram, são elas: Adequa Consultoria, Eco Alimentar e Qualy Food.

Lançado em 2018 o Grupo Tria, buscou como grande diferencial o Foco nas Pessoas, ou seja, nos colaboradores dos nossos clientes, desenvolvemos uma abordagem dinâmica e interativa para que os funcionários de cada cliente atendido assimilem e coloquem em prática os conteúdos envolvendo higiene e segurança dos alimentos. 

Fonte: Brasil Postos



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