Em entrevista à coluna de Carla Araujo no UOL, o presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, defendeu sua gestão e negou que a empresa seja a responsável pela alta de preços.

Silva e Luna defendeu a política de reajustes da empresa, em meio à disparada dos preços dos combustíveis e com a Petrobras no centro de críticas, inclusive da classe política.

Somente neste ano, a Petrobras aumentou a gasolina em 60% nas refinarias, e o diesel, em mais de 50%.

O general disse que a empresa não vai aceitar intervenção, que o “tabelamento de preços sempre trouxe as piores consequências”, que a busca pelo lucro não deve ser condenada e que a decisão sobre privatizar ou não a empresa cabe ao governo.

“O que evita o desabastecimento nos mercados e viabiliza o crescimento equilibrado da economia é justamente a aceitação de que os preços são determinados pelo mercado, não por ‘canetadas’”, disse Silva e Luna.

A atual política de preços da Petrobras está em vigor desde outubro de 2016, no governo do presidente Michel Temer, que estabeleceu a Paridade de Preço de Importação (PPI), repassando os aumentos dos preços do petróleo no mercado internacional e também do dólar, que subiu quase 30% em 2020 e acumula alta de 5% neste ano.

— A política de preços da Petrobras causou a maior greve de caminhoneiros do país, em maio de 2018, que causou desabastecimento de produtos em todo o país. Na ocasião, Temer alterou as regras dos reajustes e demitiu o então presidente da Petrobras, Pedro Parente.

No sábado (16/10), após reunião realizada no Rio de Janeiro, grupos de caminhoneiros prometeram uma nova paralisação a partir de 1º de novembro, caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro, entre elas a queda do preço do diesel.

No encontro, associações de motoristas decidiram declarar “estado de greve” de 15 dias.

Além da reivindicação da diminuição do preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

“A nossa categoria está na beira do abismo. Ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, disse Chorão, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país e presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

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A greve não é apoiada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). “A pauta deles é muito extensa, e o principal para ser resolvido agora, que é a redução do preço do diesel, acaba se perdendo”, afirmou José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam.

A aprovação do projeto que altera a cobrança de ICMS dos combustíveis pela Câmara é vista com “bons olhos” pelos caminhoneiros. O texto agora está no Senado Federal. Entretanto, os senadores divergem sobre a mudança aprovada na Câmara.

No Twitter, o diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, defendeu a mudança do ICMS para um valor em reais por litro de combustível. Ele apresentou um estudo da Fecombustíveis que mostra que houve aumento médio do ICMS de 36,7% na gasolina C, de 51,7% no etanol e de 32% no diesel, mesmo com alíquotas percentuais fixas do imposto.

Mudar a cobrança de ICMS de um valor percentual para reais por litro é muito importante nos combustíveis.

Segundo estudo da Fecombustíveis, na média Brasil, houve aumento médio em 1 ano do ICMS de 36,7% na gasolina C, de 51,7% no etanol e 32% no diesel.

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Fonte: EPBR

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