Há potenciais riscos no processo de armazenamento de combustível e abastecimento de veículos, possibilitando a identificação, planejamento e implementação de medidas de controle e tomada de decisão.

Os resultados possibilitarão observar os riscos de danos pessoais e materiais graves gerados por incêndio ou explosão, contaminação do solo por vazamento ou liberação acidental de combustível.

Deve-se levar em conta que todos os cenários identificados possuem ações de controle implementadas o que mostra que um posto de abastecimento bem instalado pode ser seguro, principalmente quando nenhum risco com classificação não tolerável é observado.

Um acidente nesses locais pode afetar não somente os equipamentos e trabalhadores, mas o ambiente periférico à área de operação, prejudicando as comunidades vizinhas e seus habitantes direta ou indiretamente visto que, por exemplo, mesmo que um impacto como uma explosão não atinja os moradores das circunvizinhanças o potencial de poluição poderá atingi-los.

Impedir que acidentes graves ocorram neste cenário é fundamental para evitar não somente perda de inventário, mas também relativa aos trabalhadores, a sociedade nas regiões limítrofes do empreendimento e ao meio ambiente. Por isso, deve-se entender os requisitos mínimos para três tipos de mangueiras em duas categorias e duas classes de conjunto de mangueiras utilizadas em bombas de abastecimento de combustíveis líquidos, e conjunto de mangueira coaxial para sistema de recuperação de vapor.

Várias são as atividades envolvidas com o manuseio de combustíveis que exigem a utilização de EPI, que variam conforme o tipo de atividade.

De uma maneira geral, dentre os EPI necessários pode-se destacar os capacetes, os uniformes, a proteção facial, a proteção auricular, as máscaras respiratórias, os óculos de segurança, as luvas, os calçados de proteção, a roupa impermeável, etc.

Durante a operação dos postos de combustíveis podem ocorrer situações de emergência que necessitem de ações de primeiros socorros. Devido ao manuseio constante de gasolina, álcool etílico e óleo diesel pode ocorrer ingestão, inalação e/ou contato com os olhos ou com a pele destes produtos.

No caso de inalação deve ser seguida uma série de procedimentos de acordo com o estado da vítima. Esta deve ser removida para um local arejado. Se esta não estiver respirando, deve-se aplicar respiração artificial. Caso a vítima esteja respirando com dificuldades deve ser aplicado oxigênio. Para o caso de contato com a pele, a vítima deve imediatamente retirar todas as roupas e sapatos contaminados e lavar a pele com água em abundância.

Conheça os requisitos mínimos para três tipos de mangueiras em duas categorias e duas classes de conjunto de mangueiras utilizadas em bombas de abastecimento de combustíveis líquidos, e conjunto de mangueira coaxial para sistema de recuperação de vapor.

Aplica-se no uso dos combustíveis líquidos gasolina C, etanol, óleo diesel, biodiesel e querosene.

NBR 15690-2 de 01/2021 – Mangueiras para transferência de líquidos – Parte 2: Borracha e elastômero termoplástico para bomba de abastecimento de combustíveis — especifica os requisitos mínimos para três tipos de mangueiras em duas categorias e duas classes de conjunto de mangueiras utilizadas em bombas de abastecimento de combustíveis líquidos, e conjunto de mangueira coaxial para sistema de recuperação de vapor.

Aplica-se no uso dos combustíveis líquidos gasolina C, etanol, óleo diesel, biodiesel e querosene. Os conjuntos de mangueiras especificados nesta norma não abrangem o abastecimento de ARLA 32, combustíveis de aviação e GNV.

Esta norma não contempla mangueiras para uso em sistemas de recuperação de vapor balanceado. Os conjuntos são projetados para utilização em temperatura ambiente entre ‒30 °C e + 55 °C para classe de temperatura normal e entre ‒40 °C e + 55 °C para classe de baixa temperatura e uma pressão de trabalho de até 1,6 MPa.

Especifica os requisitos mínimos para o desempenho satisfatório de conjuntos de mangueiras de borracha reforçadas com fios de aço ou têxtil, utilizadas em bombas de abastecimento de combustíveis líquidos, e conjunto de mangueira coaxial para sistema de recuperação de vapor. As mangueiras são comumente usadas para o abastecimento em bombas medidoras de combustíveis líquidos em postos de serviços.

As mangueiras para esta aplicação devem ser divididas nos três seguintes tipos: tipo 1: reforço têxtil; tipo 2: reforço têxtil e fio helicoidal; tipo 3: reforço com fios de aço. Cada tipo de mangueira deve ser dividido nas duas seguintes classes de temperatura: classe de temperatura normal: com uma temperatura ambiente de ‒30 °C a + 55 °C; classe de baixa temperatura: com uma temperatura ambiente de ‒40 °C a + 55 °C.

Cada tipo de mangueira para esta aplicação deve ser dividido nas duas categorias seguintes: categoria M: eletricamente conectada; categoria Ω: eletricamente continua. As mangueiras para esta aplicação devem ser divididas nas duas temperaturas seguintes: classe de temperatura normal: com uma temperatura ambiente de ‒30 °C a + 55 °C; classe de baixa temperatura: com uma temperatura ambiente de ‒40 °C a + 55 °C.

A mangueira de combustível deve consistir no seguinte: tubo interno liso, de borracha ou elastômero termoplástico (TPE) resistente a combustíveis; reforço adequado relacionado ao tipo; cobertura não corrugada, de borracha ou TPE resistente a combustíveis e a intempéries. O conjunto montado de mangueira de combustível deve ser capaz de conduzir carga elétrica de terminal a terminal.

Quando essa capacidade é obtida por meio de fios metálicos, não inferior a dois, estes devem ser embutidos na mangueira e o material utilizado deve possuir alta resistência à fadiga e corrosão. As mangueiras com fios metálicos para condutividade elétrica devem ser designadas “M” e aquelas que utilizam compostos condutores devem ser designadas “Ω”, essas designações importantes devem ser marcadas na mangueira, conforme a Seção 12.

A mangueira de combustível para o conjunto da mangueira coaxial com recuperação de vapor deve ser a mangueira descrita nessa norma com alteração de diâmetro e marcação. O tubo de vapor deve consistir em um termoplástico liso, resistente ao vapor e ao combustível.

O conjunto da mangueira coaxial com recuperação de vapor deve consistir no seguinte: mangueira de combustível para vapor de acordo; tubo de vapor, montado internamente a mangueira de combustível de vapor; sistema de terminais eletricamente ligados. As classes de pressão de mangueira de combustível e tubo de vapor devem ser de acordo com a tabela abaixo.

Para os efeitos desta norma, a pressão máxima de trabalho inclui uma tolerância para golpe de pressão acima da pressão normal de trabalho. Quando medido de acordo com a ISO 467, o diâmetro interno da mangueira combustível deve ser conforme os valores especificados nessa norma. Quando medido de acordo com a ISO 467, o diâmetro interno do tubo de vapor e o diâmetro externo do conjunto da mangueira para vapor devem ser conforme os valores da descritos nessa norma.

Quando medido de acordo com a ISO 10619-1, o raio mínimo de curvatura para cada diâmetro da mangueira combustível deve ser conforme os valores especificados nessa norma. Quando medido de acordo com a ISO 10619-1, o raio mínimo de curvatura para cada diâmetro da mangueira de combustível para vapor e para o tubo de vapor deve ser conforme valores dessa norma.

Quando ensaiado em concordância com os métodos dessa norma, as propriedades físicas dos compostos utilizados para tubo interno de borracha e cobertura de borracha devem estar de acordo com os valores indicados nessa norma. Os ensaios devem ocorrer em amostras retiradas da mangueira de combustível ou em placas vulcanizadas moldadas com espessura de 2 mm, vulcanizadas no mesmo estado de cura de produção das mangueiras de combustível.

Para os terminais, devem ser seguidos os requisitos descritos a seguir. Os terminais devem ser projetados para as classificações de pressão de acordo com a tabela acima.  Os terminais devem ser projetados para que, quando utilizados para a finalidade a que se destinam, não afetem, quando em serviço, o acabamento do conjunto da mangueira devido a arestas cortantes ou rebarbas.

Não é permitido aplicação de fita veda rosca nos terminais (por exemplo, fita PTFE) quando da aplicação do conjunto montado de mangueira. Quanto aos materiais metálicos resistentes à corrosão, não centelhantes, a critério do fabricante, quando produzidos em cobre-alumínio ou suas ligas, devem ser revestidos com cromo ou outro revestimento metálico equivalente. O revestimento deve possuir uma espessura não inferior a 0,005 mm. As roscas não podem ser feitas de alumínio ou suas ligas.

As superfícies que entram em contato com as camadas condutoras da mangueira de combustível devem ser metalicamente condutoras. Superfícies anodizadas e superfícies com camada isolante não são permitidas. Terminais em contato com o tubo interno de borracha ou a cobertura de borracha da mangueira de combustível devem ser seguros, ter contato metálico eletricamente condutor quando montado.

Os terminais fornecidos em conjuntos de mangueiras de combustível devem possuir, em pelo menos uma das extremidades, rosca NPT e, quando aplicável, uma das extremidades deve possuir terminal de conexão para interligação, conforme padrão estabelecido pelo fabricante da unidade abastecedora. Os terminais devem ser do tipo não reutilizável.

Fonte: Revista Adnormas
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