O carro parou e é falta de combustível? Em certos casos, encher o tanque não vai ser mais a solução Ficar no prego por falta de gasolina e ter que caminhar alguns quilômetros atrás de um posto é o menor dos problemas de quem vive na reserva. Quem faz desse relapso um costume pode acabar com o automóvel parado por outros motivos. A vida útil da bomba de combustível e seus componentes podem durar cerca de 100 mil quilômetros, mas pode ter sua longevidade reduzida a metade quando o tanque fica sempre na reserva. Andar só no cheiro do combustível, como costumam brincar e designar quem anda na reserva pode gerar falha no motor. Os sinais de que o problema está instalado, de acordo com Adail Batista Sindor, chefe de oficina da Suzuki Sol, são falta de pressão na linha do combustível e queima dos componentes internos da bomba. "O carro chega a falhar com perda de potência, consequentemente ele para de vez. Isso independe do modelo ou versão do veículo", completa. No caso dos 4x4 praticantes de off-road, particularmente, precisam de uma atenção a mais por circularem em áreas não pavimentadas. Nesse caso, não adianta apenas uma limpeza e, sim, trocar a bomba e os seus componentes, além de fazer uma limpeza no sistema de alimentação do veículo. No caso da Suzuki, um pacote novo de peças custa R$ 2.390,00 e a mão de obra é R$ 156,00. Então, é mais barato amarrar um barbante no dedo para lembrar de abastecer. Quanto mais pior Calma, uma vez ou outra não chega a ser caso perdido ao automóvel. "É grave quando anda sempre na reserva, quando vira uma constância. Estando nesse ponto, o carro vai buscar resíduos sólidos e sujeiras geradas pela oxidação do combustível, já que estando na reserva ele acumula mais oxigênio dentro do tanque. Consequentemente essas partículas sólidas e as geradas pelo combustível vão gerar entupimento do filtro da linha de alimentação e danificar a bomba", explica. Esquecer uma vez ou outra na reserva não gera danos ao veículo, apenas quando esse deslize estende-se por um longo período e várias vezes. No entanto, quanto mais o deslize é repetido, a durabilidade da bomba que chega a resistir 100 mil quilômetros é reduzida a metade, quando não há manutenção ou qualquer cuidado no caso do abastecimento. "Se eu comprei um carro há seis meses e ando sempre na reserva, essa bomba de combustível vai ter uma vida a curto prazo. Tanto se o carro tiver uma tecnologia mais antiga como se for mais avançada, não importa. Lá na frente eu vou sofrer as consequências", acrescenta. Exceção O único caso aceitável em deixar na reserva é quando o carro for ficar parado por muito tempo. "Se você for viajar, por exemplo, por uns três meses e deixa o carro estacionado com freio de mão puxado. Quando chegar, o carro com meio tanque a gasolina vai estar velha com partículas químicas, que é tipo uma goma que cria, e partículas sólidas. Além disso, as lonas vão grudar no tambor de freio. Por isso, quando for viajar, é melhor deixar na reserva. Mas, só se for por longo período", ressalta Adail. Por: CAMILA MARCELO  Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

O carro parou e é falta de combustível? Em certos casos, encher o tanque não vai ser mais a solução

Ficar no prego por falta de gasolina e ter que caminhar alguns quilômetros atrás de um posto é o menor dos problemas de quem vive na reserva. Quem faz desse relapso um costume pode acabar com o automóvel parado por outros motivos.

A vida útil da bomba de combustível e seus componentes podem durar cerca de 100 mil quilômetros, mas pode ter sua longevidade reduzida a metade quando o tanque fica sempre na reserva.

Andar só no cheiro do combustível, como costumam brincar e designar quem anda na reserva pode gerar falha no motor. Os sinais de que o problema está instalado, de acordo com Adail Batista Sindor, chefe de oficina da Suzuki Sol, são falta de pressão na linha do combustível e queima dos componentes internos da bomba.

“O carro chega a falhar com perda de potência, consequentemente ele para de vez. Isso independe do modelo ou versão do veículo”, completa. No caso dos 4×4 praticantes de off-road, particularmente, precisam de uma atenção a mais por circularem em áreas não pavimentadas.

Nesse caso, não adianta apenas uma limpeza e, sim, trocar a bomba e os seus componentes, além de fazer uma limpeza no sistema de alimentação do veículo. No caso da Suzuki, um pacote novo de peças custa R$ 2.390,00 e a mão de obra é R$ 156,00. Então, é mais barato amarrar um barbante no dedo para lembrar de abastecer.

Quanto mais pior

Calma, uma vez ou outra não chega a ser caso perdido ao automóvel. “É grave quando anda sempre na reserva, quando vira uma constância. Estando nesse ponto, o carro vai buscar resíduos sólidos e sujeiras geradas pela oxidação do combustível, já que estando na reserva ele acumula mais oxigênio dentro do tanque. Consequentemente essas partículas sólidas e as geradas pelo combustível vão gerar entupimento do filtro da linha de alimentação e danificar a bomba”, explica.

Esquecer uma vez ou outra na reserva não gera danos ao veículo, apenas quando esse deslize estende-se por um longo período e várias vezes.

No entanto, quanto mais o deslize é repetido, a durabilidade da bomba que chega a resistir 100 mil quilômetros é reduzida a metade, quando não há manutenção ou qualquer cuidado no caso do abastecimento.

“Se eu comprei um carro há seis meses e ando sempre na reserva, essa bomba de combustível vai ter uma vida a curto prazo. Tanto se o carro tiver uma tecnologia mais antiga como se for mais avançada, não importa. Lá na frente eu vou sofrer as consequências”, acrescenta.

Exceção

O único caso aceitável em deixar na reserva é quando o carro for ficar parado por muito tempo. “Se você for viajar, por exemplo, por uns três meses e deixa o carro estacionado com freio de mão puxado. Quando chegar, o carro com meio tanque a gasolina vai estar velha com partículas químicas, que é tipo uma goma que cria, e partículas sólidas. Além disso, as lonas vão grudar no tambor de freio. Por isso, quando for viajar, é melhor deixar na reserva. Mas, só se for por longo período”, ressalta Adail.

Por: CAMILA MARCELO

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

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